VGHF11 paga dividendos de 12,1% ao ano e lucro chega a R$ 14,1 milhões
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Em julho de 2025, o fundo imobiliário VGHF11 teve um resultado de R$ 14,117 milhões, frente aos R$ 16,979 milhões contabilizados em junho. Nesse período, as receitas somaram R$ 15,842 milhões, enquanto as despesas alcançaram R$ 1,724 milhão.

No mesmo mês, os cotistas do VGHF11 receberam R$ 0,09 por cota em rendimentos, valor que representa uma rentabilidade líquida anualizada de 12,1% sobre a cota patrimonial no fim de junho.
Considerando os últimos 12 meses, a distribuição de dividendos do VGHF11 que foi acumulada chegou a R$ 1,08 por cota, o que equivale a um retorno líquido de 13,3% ao ano, ou ainda IPCA + 7,6% ao ano.
O patrimônio líquido do fundo sofreu retração de aproximadamente R$ 0,07 por cota no mês, reflexo da performance negativa tanto da carteira de FIIs, impactada pela queda de 1,35% do IFIX, quanto dos CRIs indexados ao IPCA, que foram afetados pela abertura das taxas das NTN-B.
Entre os movimentos do fundo VGHF11 no mês, se destaca o aporte de R$ 52,5 milhões em cotas do FII Valora FOF, feito por meio de integralização de ativos já presentes em carteira e negociados a preços de mercado, sem impacto financeiro imediato.
Esse fundo tem como objetivo a aplicação em cotas de FIIs com uso de alavancagem, buscando ganho de capital no médio e longo prazo.
Importante ressaltar que, em investimentos realizados pelo FII VGHF11 em outros fundos sob gestão da mesma administradora, não há cobrança de taxa de gestão, medida que busca mitigar potenciais conflitos de interesse.
A estratégia, segundo a gestora, é a criação de um veículo mais exposto ao mercado, com maior potencial de valorização no futuro.
Atualizações da carteira de ativos do VGHF11
A carteira VALOR registrou a aquisição líquida de R$ 45 milhões em ativos, sendo R$ 10,9 milhões em cotas de FIIs e R$ 34,1 milhões em participações em SPEs de empreendimentos residenciais em São Paulo. Com isso, ela passou a representar 43,5% dos ativos-alvo do fundo ao final de julho, ante 40,9% no mês anterior.
Em contrapartida, a carteira RENDA teve movimentações líquidas de venda de R$ 27,2 milhões entre CRIs e FIIs, reduzindo sua fatia para 56,5% dos ativos-alvo do fundo imobiliário VGHF11, contra 59,1% no mês anterior.
Sobre a carteira de crédito, permanecem casos de inadimplência. No caso dos CRIs Selina, eles seguem sem pagamentos desde fevereiro, com posição zerada na carteira, e a alienação final dos terrenos ligados ao CRI Guaicurus continua dependente de diligências e trâmites jurídicos.
O FII encerrou o mês com 104,9% de seu patrimônio líquido alocado em ativos-alvo, distribuídos em 148 ativos distintos, somando R$ 1,468 bilhão investido.
Adicionalmente, o fundo VGHF11 mantinha R$ 56,8 milhões, cerca de 4,1% do patrimônio, em operações de compromissada reversa de CRIs, com custo médio de CDI + 0,8% ao ano, além de recursos líquidos direcionados para instrumentos de caixa.