Tarifaço de Trump: como investir nesse cenário?

O tarifaço de 50% imposto por Trump sobre produtos brasileiros, como carne, café e máquinas, coloca os setores exportadores e os investidores em um momento de tensão. Enquanto algumas indústrias tentam se ajustar, a dúvida persiste: como se proteger desse cenário volátil e evitar prejuízos? O alerta dos especialistas é claro: a chave está na diversificação de ativos e na paciência para lidar com a turbulência.

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Setores em alerta: o que esperar do impacto do tarifaço nos investimentos?

O setor de carnes, por exemplo, já calcula perdas de US$1 bilhão devido ao tarifaço. Mas, para os investidores, a estratégia não deve ser tomada com base em reações imediatas. “Evitar decisões precipitadas e manter uma carteira diversificada, focada no longo prazo, é fundamental para mitigar os impactos dessa crise”, diz Giancarlo Gentiluomo, sócio-diretor da AZ Quest. Para ele, a diversificação é o melhor caminho para enfrentar períodos de alta volatilidade como o atual.

Alternativas em tempos de volatilidade: ativos reais e alternativos

A recomendação é clara: para quem já está posicionado, não há razão para pânico. “Ativos reais, como imóveis e infraestrutura, são menos afetados pelas flutuações externas”, afirma Gentiluomo. O foco deve ser melhorar o preço médio e aproveitar a volatilidade para ajustar os investimentos sem a pressa de fazer mudanças radicais. “Diversificação e equilíbrio emocional são as maiores armas contra o caos”, completa.

Foco no longo prazo: mantendo a disciplina durante o tarifaço

Danilo Moreno, especialista de ETFs da Investo, reforça que a recomendação de manter a estratégia de longo prazo se mantém válida, mesmo com o tarifaço. “A diversificação entre mercados e classes de ativos, especialmente com ETFs internacionais, é uma das melhores formas de proteger o portfólio”, explica. Para os investidores que buscam estabilidade, é crucial não tomar decisões precipitadas, mas sim focar em uma estratégia equilibrada.

O tarifaço é uma realidade que está afetando o Brasil e os investidores, mas a solução está em manter a calma e agir com inteligência financeira. Em tempos de incerteza, a diversificação é, sem dúvida, o melhor caminho para proteger os ativos e garantir uma rentabilidade mais segura no longo prazo.

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Maíra Telles

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