SNFF11 paga dividendos de 12,68% ao ano e acumula retorno de 135% do IFIX

O fundo imobiliário SNFF11 encerrou o mês de junho com um lucro de R$ 2,731 milhões, praticamente em linha ao resultado do mês anterior, que foi de R$ 2,736 milhões.

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As receitas totais do período chegaram a R$ 2,935 milhões, com destaque para os rendimentos dos FIIs investidos, que somaram cerca de R$ 2,9 milhões.

A distribuição mensal de dividendos do SNFF11 foi de R$ 0,72 por cota, representando um retorno mensal de 1,00%, ou 12,68% ao ano, tomando como referência o preço de fechamento de R$ 71,77 no dia 30 de junho de 2025.

No mercado secundário, as cotas do SNFF11 sofreram uma desvalorização de 1,24% durante o mês, o que resultou em um retorno total de -0,25% quando considerada a distribuição realizada no período.

Em comparação, o IFIX apresentou uma valorização de 0,63%, enquanto o retorno patrimonial total do SNFF11 foi de 0,60%. Desde sua estreia em maio de 2021, o fundo acumula um alpha de 6,98%, desempenho equivalente a 135% do IFIX.

Ao longo de junho, o portfólio do fundo imobiliário SNFF11 contou com rendimentos vindos de diferentes fontes.

A estratégia em ações gerou um resultado de R$ 15 mil, impulsionado pelos dividendos das empresas investidas, enquanto a renda fixa, aplicada ao caixa do fundo, contribuiu com R$ 208 mil. No entanto, as movimentações de carteira geraram uma perda contábil de R$ 245 mil.

Novas movimentações da carteira do SNFF11

Entre as principais movimentações do mês, o fundo continuou a aumentar sua posição em BLMG11, com aquisições que somaram R$ 9,1 milhões. Ao mesmo tempo, promoveu a venda de cotas de GGRC11 no valor de R$ 3,6 milhões, buscando gerar liquidez e ajustar a exposição ao ativo.

A decisão se baseou no entendimento de que o SNFF11 já detinha exposição indireta a GGRC11 por meio dos fundos RELG11 e BLMG11. As vendas resultaram em uma perda de cerca de R$ 0,06 por cota.

O FII SNFF11 deu início a uma estratégia de long and short, envolvendo a compra de cotas de BARI11 e a venda de CVBI11. Essa movimentação foi motivada pela proposta de consolidação entre os dois fundos, cuja assembleia geral extraordinária foi convocada para o dia 12 de junho.

Com base no fator de proporção estimado da incorporação, a gestão identificou uma oportunidade de arbitragem. Assim, a aquisição de BARI11 passou a representar, indiretamente, uma forma de adquirir CVBI11 com desconto, caso a operação seja aprovada.

Aproximadamente 9% da carteira do SNFF11 está alocada em fundos de desenvolvimento com atuação nos setores logístico, corporativo, residencial e hoteleiro. A reserva acumulada ao final do semestre alcançou R$ 0,49 por cota, funcionando como um instrumento de estabilidade nas distribuições e absorção de perdas pontuais.

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Redação Suno Notícias

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