SNEL11 supera novamente recorde de liquidez e consolida tese inovadora no mercado de FIIs

O fundo imobiliário SNEL11, criado pela Suno Asset para investimentos focados em geração distribuída de energia solar, registrou nesta segunda-feira (14) sua maior liquidez diária do ano, com volume superior a R$ 2,4 milhões no pregão da B3.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2024/01/1420x240-Banner-Artigos-1-_-Banner-Materias-1-SNCI-AO.png

O volume financeiro consolida uma trajetória ascendente que chama a atenção de investidores e analistas: com um portfólio pulverizado, fluxo de caixa consistente e tese pouco correlacionada aos demais segmentos do mercado de FIIs, o SNEL11 tem se destacado como um dos produtos mais inovadores entre os listados na Bolsa.

A liquidez, segundo especialistas, não é apenas um indicador técnico, mas ilustra a aceitação do fundo pelo mercado. “Liquidez é sinônimo de confiança. Ela mostra que o fundo é visto como um veículo com entrada e saída eficientes, o que atrai tanto o investidor de varejo quanto o institucional”, explica Guilherme Barbieri, head do SNEL11.

A crescente base de mais de 30 mil cotistas, alcançada no primeiro semestre deste ano, reforça esse diagnóstico. O número coloca o SNEL11 entre os fundos de infraestrutura mais pulverizados do Brasil — algo raro em um segmento que historicamente sofre com baixa visibilidade e pouco giro no mercado secundário. “Esse fundo está quebrando paradigmas. Mostra que infraestrutura pode, sim, ser acessível, líquida e atrativa para qualquer modalidade de investidor”, diz um analista que acompanha o setor.

SNEL11: mais detalhes sobre o fundo

A tese de investimentos elaborada pela Suno Asset combina contratos de longo prazo, previsibilidade de receita e exposição à transição energética a partir da construção e aquisição de usinas fotovoltaicas que geram receita a partir de locações. Isso resulta em baixa correlação com FIIs tradicionais, e isso tem sido valorizado por quem busca diversificação real em um portfólio de fundos listados. 

Os dividendos do SNEL11 giram em torno de 14% ao ano. A próxima distribuição , no valor de R$ 0,10 por cota, será realizada em 25 de julho, a partir da posição dos investidores ao fim do pregão desta terça-feira (15)

Outro diferencial é a própria natureza do portfólio. Com usinas solares espalhadas por seis Estados brasileiros e operação ativa no modelo “as-a-service”, o fundo monetiza a energia produzida sem carregar os riscos operacionais tradicionais do setor. Em outras palavras, não se trata apenas de infraestrutura passiva, mas de um ativo produtivo com geração de caixa recorrente.

O desempenho recente reflete uma mudança de comportamento no mercado de FIIs. “Os investidores estão mais atentos a teses temáticas, ligadas a megatendências como energia limpa. O SNEL11 está no centro desse movimento”, afirma um gestor que aumentou a posição no papel após os recentes dados de liquidez. Isso torna o fundo uma referência não apenas em seu nicho, mas no mercado como um todo, como um caso de sucesso em que se encontram tese, execução e demanda.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2025/06/Artigos-e-Noticias-Banner-Materias-02-Desktop_-1420x240-1.png

Fernando Cesarotti

Compartilhe sua opinião