Ibovespa sobe e fecha melhor 1º semestre desde 2016
O Ibovespa encerrou o primeiro semestre de 2025 com alta acumulada de 15,44%, o melhor desempenho para o período desde 2016, segundo dados do Valor Data. No pregão desta segunda-feira (30), o índice subiu 1,45%, aos 138.854,60 pontos — um ganho de 1.988,81 pontos — impulsionado por bancos, Petrobras e o cenário externo mais favorável.

O dia começou com a divulgação de dados do Caged abaixo do esperado, o que levou os juros futuros a recuar durante a tarde. A leitura no mercado foi de que uma possível desaceleração no emprego pode abrir espaço para o Banco Central iniciar um ciclo de corte de juros. As ações ligadas ao mercado doméstico reagiram com força.
No exterior, os investidores seguiram otimistas com avanços nas negociações comerciais entre EUA e Canadá, o que sustentou o apetite ao risco e levou os principais índices de Nova York a fecharem em alta. O dólar comercial caiu 0,86%, a R$ 5,44, enquanto os juros futuros recuaram em toda a curva.
Na ponta positiva do índice, Magazine Luiza (MGLU3) disparou 5,91%, a R$ 9,85, e Embraer (EMBR3) subiu 3,18%. Entre os grandes bancos, Itaú Unibanco (ITUB4) avançou 1,87%, a R$ 36,95. Bradesco (BBDC4) ganhou 1,57%, a R$ 14,46, e Santander Brasil (SANB11) fechou em alta de 2,47%, cotado a R$ 14,13. O Banco do Brasil (BBAS3) subiu 1,66%, a R$ 22,13.
A Petrobras (PETR4) avançou 0,54%, a R$ 31,38, mesmo com queda no preço do petróleo. Já a Vale (VALE3) recuou 0,66%, a R$ 52,65, devolvendo parte dos ganhos recentes.
Entre os bancos digitais, o Inter (INBR32) caiu 1,30%, a R$ 40,14, enquanto o BRB (BSLI4) teve baixa de 4,06%, a R$ 8,03. Nubank (ROXO34) teve variação pouco expressiva no dia. O volume financeiro negociado no Ibovespa foi de R$ 15,7 bilhões, com R$ 20,5 bilhões movimentados na B3.
Maiores altas e baixas do Ibovespa
- Maiores Altas
- Maiores Baixas
Última cotação do Ibovespa
Na sexta-feira (27), o Ibovespa havia fechado com recuo de 0,18%, aos 136.865,79 pontos, em uma queda de 248,10 pontos.