Bolsas da Ásia fecham sem direção única; Xangai sobe na volta de feriado

As bolsas da Ásia e do Pacífico fecharam sem direção única nesta terça-feira (6), enquanto investidores avaliaram desdobramentos comerciais entre os EUA e países da região.

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Na China continental, o principal índice acionário chinês Xangai Composto subiu 1,13%, a 3.316,11 pontos, ao voltar de um feriado de três dias, interrompendo uma sequência de quatro pregões negativos. O menos abrangente Shenzhen Composto avançou 2,25%, a 1.958,73 pontos.

Em outras partes da Ásia, o Hang Seng teve alta de 0,70% em Hong Kong, a 22.662,71 pontos, também ao retornar de um feriado, enquanto o Taiex registrou baixa marginal de 0,05% em Taiwan, a 20.522,59 pontos.

No Japão e na Coreia do Sul, os mercados não operaram pelo segundo dia consecutivo em função de feriados. A bolsa de Sydney, na Austrália, ficou no vermelho pela segunda sessão consecutiva: o S&P/ASX 200 teve ligeira baixa de 0,08%, a 8.151,40 pontos.

Bolsas asiáticas: à espera de acordos comerciais

O secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, disse nesta segunda-feira (5) à CNBC que os EUA estão “muito próximos de fechar alguns acordos” tarifários, ecoando falas de um dia antes do presidente Donald Trump de que poderão haver acordos já nesta semana. Ele disse, no entanto, que não havia nada certo a respeito da China,

No fim da semana passada, quando os mercados chineses estavam fechados, o governo de Pequim sinalizou disposição de iniciar discussões tarifárias com o governo Trump. Nesta terça, os dirigentes chineses anunciaram para esta quarta-feira (7) uma entrevista coletiva sobre seu novo pacote de política financeira. Autoridades de órgãos regulatórios financeiros, incluindo do PBoC (o BC chinês), vão participar do evento para detalhar medidas destinadas a estabilizar os mercados.

Pesquisa da S&P Global/Caixin Media mostrou que o PMI de serviços chinês recuou de 51,9 em março para 50,7 em abril, atingindo o menor nível desde setembro do ano passado, em mais uma evidência do impacto das tarifas impostas pelos EUA na segunda maior economia do mundo.

Com Estadão Conteúdo

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Redação Suno Notícias

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