Previsto como maior da história, IPO da Raízen deve ser de R$ 10 bilhões

Destaque na temporada de IPOs, a Raízen, empresa de energia da Cosan (CSAN3) e da Shell, visa o que talvez possa ser a maior abertura de capital da história da bolsa brasileira, da ordem de R$ 10 bilhões. A expectativa é de que sua estreia na B3 (B3SA3) ocorra ainda no fim de julho.

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Com a oferta, os bancos miram um valor de mercado para a Raízen de cerca de R$ 90 bilhões, já posicionando a empresa entre uma das empresas mais valiosas da B3.

O IPO faz parte dos planos da Cosan de listar suas subsidiárias, de forma a destravar o valor da companhia. Por trás, o foco está na promessa de transição energética. A promessa em questão ganha cada vez mais relevância tendo em vista a pressão do mercado por uma atividade mais sustentável.

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De acordo com o prospecto, a companhia pretende utilizar os recursos líquidos provenientes da oferta para:

  • construção de novas plantas para expandir a produção de produtos renováveis e capacidade de comercialização
  • investimentos em eficiência e produtividade nos parques de bioenergia da empresa
  • investimentos em infraestrutura de armazenagem e logística para suportar o crescimento de volume comercializado de renováveis e açúcar

A Raízen solicitou o registro Nível 2 da B3. A oferta será de ações preferenciais, sem direito a voto, mas com preferência no pagamento de dividendos, com o BTG Pactual (BPAC11) como coordenador líder, além do Citi, Bank of America e do Credit Suisse.

Além deles, participam Bradesco BBI (BBDC4), JP Morgan, Santander (SANB11), XP, HSBC, Morgan Stanley, Safra e Scotiabank.

Raio X da Raízen

A Raízen foi constituída em junho de 2011 como uma joint venture entre a Cosan e a Shell, sendo que cada uma detém 50% do capital da companhia.

No exercício social encerrado em 31 de março de 2021, a receita operacional líquida somou um total de R$ 114,6 bilhões, se posicionando entre as cinco maiores empresas do Brasil no quesito, segundo o documento.

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Além disso, o Ebitda (lucro antes de juros impostos depreciação e amortização) foi de um total de R$ 6,6 bilhões

“Esses valores são resultado de um investimento de R$10 bilhões em iniciativas de crescimento nos últimos 10 anos, possibilitando o aumento de nossa receita líquida em mais de 2 vezes e EBITDA em mais de 3 vezes nesse período”, informou o documento da Raízen.

Com informações do Estadão Conteúdo

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Eduardo Vargas

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