Dólar fecha novamente em queda e é negociado a R$ 5,08

O dólar encerrou o pregão desta quarta-feira (2) em queda de 1,20%, negociado a R$ 5,084.

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Já no início desta manhã, o dólar caía e acumulava a baixa registrada ontem, influenciado pelo resultado positivo do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil.

De acordo com Fernanda Consorte, economista chefe do Banco Ourinvest, essa forte queda da taxa de cambio esta associada com a sensação de recuperação econômica, após o PIB de hoje e com dados de vendas de veículos, que foram fortes. Além disso, com a expectativa de forte fluxo por operações de grandes empresas, como a CSN e Petrobras e pelo bom humor internacional.

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Além disso, veja outras notícias importantes do dia:

  • Fed vê pressões inflacionárias crescendo e espera continuidade nos EUA
  • Para BCE, planos para recuperação na UE apresentados até agora são encorajadores
  • Índice de Commodities do Banco Central sobe 1,10% em maio ante abril

Federal Reserve

As pressões inflacionárias cresceram nos Estados Unidos desde abril, revela o Livro Bege, sumário das condições econômicas elaborado pelo Federal Reserve (Fed), divulgado nesta quarta-feira (2).

Segundo o documento do Fed, que embasa as decisões de política monetária no país, as empresas esperam contínuo aumento dos custos e dos preços nos próximos meses.

O relatório destaca que os preços de venda avançaram de forma moderada, enquanto os de produção tiveram alta mais acentuada. “Os custos de insumos continuaram a aumentar em toda a linha, com muitos contatos notando aumentos acentuados nos preços das matérias-primas de construção e manufatura”, destaca.

BCE

A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, considerou “encorajadores” os planos de recuperação apresentados até agora à Comissão Europeia pelos países da União Europeia. “Todas as maiores economias estão planejando dedicar ao menos 20% de seus gastos em digitalização e cerca de 40% em transição energética e infraestrutura verde”, apontou.

Ela se referia à iniciativa Nova Geração UE, de 750 bilhões de euros, para ajudar os países da região da moeda comum a lidar com a pandemia.

Para a autoridade, o tamanho, a estrutura e o financiamento por meio de emissão de dívida comum europeia são divisores de água nessa iniciativa.

Commodities

O Índice de Commodities do Banco Central (IC-Br) subiu 1,10% em maio ante abril, informou nesta quarta-feira a instituição. O indicador passou de 332,20 pontos para 335,87 pontos.

Para efeito de comparação, o BC também divulga em seu documento o indicador internacional de commodities, o CRB, que recuou 0,84% na mesma relação mensal.

A alta do IC-Br na margem em abril foi resultado direto do avanço de dois dos três segmentos que compõem o indicador: Metal (+3,93%) e Energia (+2,16%). O segmento de Agropecuária (-0,11%) apresentou decréscimo.

Última cotação do dólar

Na última sessão, terça-feira (1), o dólar encerrou o pregão em queda de 1,51%, negociado a R$ 5,14.

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Rafaela La Regina

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