3R Petroleum (RRRP3) e Enauta (ENAT3): o que falta para confirmar a fusão?

A 3R Petroleum (RRRP3) e a Enauta (ENAT3) informaram nesta quarta-feira (15) que continuam em fase de diligência confirmatória, seguindo o curso normal da potencial operação de fusão, e dentro do período de exclusividade estabelecido no memorando de entendimentos, assinado entre as duas companhias.

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Em comunicado, as empresas reforçaram o compromisso em manter seus investidores e o mercado em geral devidamente informados, “em linha com as melhores práticas de governança corporativa e em estrita conformidade com a legislação em vigor”.

Mais cedo, nesta quarta (15), o Pipeline – site de negócios do Valor Econômico – apurou que as empresas devem comunicar ainda esta semana a assinatura da fusão.

Segundo fato relevante divulgado no último dia 10 de abril, a 3R Petroleum (RRRP3) assinou um memorando de entendimentos (MOU) que encaminhava a fusão com a Enauta (ENAT3). O acordo inclui a participação da Maha Energy Offshore.

A proposta prevê a incorporação da totalidade das ações de emissão da Enauta pela 3R, com a atribuição, aos acionistas da Enauta, de ações ordinárias de emissão da 3R.

Como resultado da incorporação de ações, e previamente à implementação do roll-up, a nova composição do capital social da 3R será de 53% dos acionistas da 3R e 47% dos acionistas da Enauta.

A operação também contempla o roll-up da participação da Maha Energy na 3R Offshore – subsidiária da 3R – de modo que a Maha receba ações ordinárias de emissão da 3R correspondentes a 2,17% do capital social votante após a incorporação de ações, em troca pela sua participação de 15% na 3R Offshore.

A Maha e a 3R contarão com um banco de investimento de primeira linha para emitir uma opinião sobre a avaliação da 3R e da 3R Offshore e a conformidade da relação de troca (fairness opinion).

O direito de exclusividade acordado entre Enauta e 3R para análise da potencial fusão tem prazo de 30 dias, a contar da assinatura do memorando, prorrogável por mais 30 dias.

Além disso, as partes terão o direito de realizar diligência confirmatória com prazo estimado de conclusão de até 21 dias, a contar da data de assinatura do acordo.

”O MOU entrou um vigor e está plenamente eficaz nesta data e vigorará até a data de assinatura dos documentos definitivos ou a data em que qualquer das partes encerrar as negociações sobre a implementação da potencial operação, observando demais obrigações estabelecidas, incluindo a análise da estrutura mais eficiente para potencial transação”, informou a 3R Petroleum à época.

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Giovanni Porfírio Jacomino

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