Os fundos de infraestrutura são uma opção de investimento para quem deseja se expor a projetos dentro dessa área. Esses projetos ganharam força com a chegada do Marco Legal do Saneamento Básico.
Nesse sentido, por meio dos fundos de infraestrutura, os pequenos investidores passam a ter acesso a investimentos até então restritos apenas a investidores qualificados, ou seja, aqueles que possuem acima de R$ 1 milhão investidos.
O que é infraestrutura?
Antes de falar o que são os fundos de infraestrutura, é preciso entender o que é infraestrutura, o que são investimentos em infraestrutura e como nascem os projetos de infraestrutura no Brasil.
Assim sendo, pode-se dizer que o mercado de infraestrutura é todo o conjunto de serviços que são essenciais para o desenvolvimento socioeconômico de um país.
Desse modo, fazem parte da infraestrutura diversos setores como saneamento, energia, transporte e comunicação. Quando ocorre a falta de infraestrutura, as empresas perdem competitividade e o custo dos produtos encarece.
No mercado externo isso traz um grande problema para o país, uma vez que os preços dos produtos se tornam menos competitivos em relação a nações mais desenvolvidas.
Portanto, a melhoria na infraestrutura é vital para o desenvolvimento socioeconômico brasileiro, atraindo mais investimentos, competitividade das empresas e geração de empregos.
Quais são os principais tipos de infraestrutura?
Basicamente existem diversos tipos de infraestrutura que podem ser classificadas da seguinte maneira:
Urbana
A infraestrutura urbana refere-se às instalações e serviços necessários para o funcionamento eficiente e sustentável de uma área urbana. Isso inclui habitação, sistemas de transporte público, espaços verdes, e instalações recreativas. Um FI-Infra pode investir em projetos que visam melhorar ou expandir esses serviços, contribuindo para o desenvolvimento urbano e a qualidade de vida dos residentes.
Econômica
Infraestrutura econômica envolve os elementos que suportam a atividade econômica de uma região, incluindo sistemas financeiros, mercados e instituições que facilitam a produção e distribuição de bens e serviços. FI Infra pode investir em projetos que fortalecem a infraestrutura econômica, como o desenvolvimento de mercados e a melhoria dos sistemas financeiros.
Industrial
A infraestrutura industrial inclui as instalações e serviços necessários para o funcionamento da indústria, como fábricas, armazéns, e sistemas de distribuição. FI Infra pode investir em projetos que visam expandir ou modernizar a infraestrutura industrial, o que pode contribuir para o aumento da produção e eficiência.
Transportes
A infraestrutura de transportes envolve os meios de transporte e as redes que facilitam o movimento de pessoas e mercadorias. Isso inclui rodovias, ferrovias, portos, aeroportos e sistemas de transporte público. FI Infra pode investir em projetos de expansão ou melhoria da infraestrutura de transportes, o que é crucial para o desenvolvimento econômico.
Telecomunicação
A infraestrutura de telecomunicações inclui as redes e serviços que permitem a comunicação, como telefonia, internet e radiodifusão. FI Infra pode investir em projetos que expandem ou melhoram a infraestrutura de telecomunicações, o que é essencial para a conectividade e a troca de informações na era digital.
Saneamento
Infraestrutura de saneamento envolve os sistemas que gerenciam a coleta e tratamento de água e resíduos. Isso inclui sistemas de abastecimento de água, esgoto, e gestão de resíduos sólidos. FI Infra pode investir em projetos que melhoram o saneamento, o que é fundamental para a saúde pública e a sustentabilidade ambiental.
Energética
A infraestrutura energética inclui a produção, transmissão e distribuição de energia. Isso abrange usinas de energia, redes de transmissão e sistemas de distribuição. FI Infra pode investir em projetos de energia renovável ou na modernização de sistemas de energia existentes.
Infraestrutura logística envolve os sistemas e serviços que facilitam o armazenamento e transporte de mercadorias. Isso inclui centros de distribuição, armazéns e sistemas de gerenciamento de cadeia de suprimentos. FI Infra pode investir em projetos que melhoram a eficiência logística, o que é crucial para o comércio e a indústria.
Turística
A infraestrutura turística envolve as instfacilidades e serviços que suportam a indústria do turismo, incluindo hotéis, resorts, atrações turísticas, e meios de transporte voltados para turistas. FI Infra pode investir em projetos que desenvolvem ou melhoram a infraestrutura turística, o que pode impulsionar o turismo e contribuir para a economia local.
Dentro de cada uma dessas categorias existem vários tipos de projetos. Por exemplo, dentro da infraestrutura urbana encontra-se telefone, saneamento, luz, transportes etc.
Na infraestrutura de transportes estão as rodovias, ferrovias, portos e aeroportos, ao passo que na infraestrutura de telecomunicação está todo o sistema de redes telefônicas, emissores de rádio, internet, dentre outros.
Portanto, há muitos projetos estatais e privados dentro do setor de infraestrutura, o que abre um amplo leque de investimento para os gestores de fundo.
Como é a infraestrutura do Brasil?
O Brasil é um país que possui grandes deficiências de infraestrutura que dificultam o seu crescimento. Por isso, melhorá-la é essencial.
Só para ilustrar, no pilar de infraestrutura o Brasil ficou na 78ª posição mundial. Quando considerado somente o setor de Transporte, o país cai para 85º lugar.
As privatizações e concessões de ativos do Estado são vistas como importantes instrumentos decisivos para modernizar os setores de saneamento básico, energia e transportes e assim se investir em infraestrutura.
Essa é uma forma de superar o déficit de investimentos no setor. Afinal, estimativas apontam que o investimento em infraestrutura corresponde a 1,87% do PIB, sendo que o mínimo necessário deveria ser de 4%.
Indo ao encontro disso, em Julho de 2020 foi aprovado o Marco Legal do Saneamento Básico no Brasil, que foi visto como um importante avanço para suprir as deficiências do setor.
Marco Legal do Saneamento Básico
Conforme antecipamos, para minimizar os problemas enfrentados pelo Brasil em relação à infraestrutura, foi aprovado em 2020 o Marco Legal do Saneamento Básico.
Essa medida modificou a maneira como os contratos de concessão são realizados, e tornou obrigatória a abertura de licitação prévia, abrindo um maior espaço para a participação de empresas privadas na disputa.
Além disso, a legislação definiu a Agência Nacional das Águas (ANA) para ser o agente regulador do setor, e criou um Comitê Interministerial de Saneamento Básico, fixando metas para acabar com os lixões a céu aberto no Brasil.
De modo geral, o Marco Legal do Saneamento Básico, abriu uma grande oportunidade para empresas e investidores, e em paralelo a ele, surgiram os Fundos de Infraestrutura.
Em 2023 o presidente Lula assinou dois decretos que visavam flexibilizar o Marco Legal do Saneamento Básico. Esses decretos foram assinados em uma cerimônia que contou com a presença de governadores, representantes de companhias estaduais de saneamento e empresas privadas .
No entanto, esses decretos geraram apreensão no mercado e entre os agentes do setor de saneamento. Havia preocupações sobre como as mudanças poderiam afetar o setor de saneamento e o ambiente de negócios.
Além disso, houve críticas por parte de representantes da classe política, que expressaram preocupações sobre as implicações das mudanças no marco legal do saneamento básico.
A Câmara dos Deputados acabou derrubando os dispositivos que flexibilizavam o marco legal do saneamento, o que foi classificado como a primeira derrota do governo Lula no Congresso. O líder do governo falou em reorganização da articulação política após essa derrota
O que são fundos de infraestrutura?
Os Fundos de Infraestrutura (FI-Infra) são uma opção de investimentos para quem deseja investir em dívida de companhias nos setores de concessões.
Assim como outros fundos, eles operam em um formato de condomínio fechado, no qual não é possível resgatar as cotas, ainda que elas sejam negociadas a qualquer momento no mercado secundário, ou seja, na B3.
O FI-Infra é visto como um avanço importante para o mercado de capitais, pois, eles dão mais liquidez aos papéis, bem como possibilitam uma maior diversificação no portfólio dos investidores.
Como o FI-Infra funciona?
Conforme antecipamos, o FI-Infra é uma alternativa de investimento para quem deseja se expor ao setor de concessões. O seu principal foco está na aplicação de títulos de dívidas de empresas privadas que atuam no setor de infraestrutura.
Nesse sentido, o FII de Infraestrutura possui um gestor que é responsável por escolher os títulos que vão compor o portfólio do fundo, e portanto, o investidor apenas adquire cotas, sem interferir na escolha dos ativos.
Os principais ativos que compõem o FI-Infra são os Certificados de Recebíveis, debêntures incentivadas e Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs).
O investidor pode participar do fundo ao adquirir uma cota dele, e a qualquer momento pode vendê-la no mercado secundário.
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Debêntures Incentivadas -
Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs) -
Certificados de Recebíveis (CR's)
Debêntures Incentivadas 
São títulos de dívida emitidos por empresas com o objetivo de captar recursos para financiar projetos de investimento em infraestrutura ou projetos considerados como prioritários pelo governo. O principal incentivo para os investidores é a isenção de Imposto de Renda sobre os rendimentos obtidos com esses títulos.
Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs)
São fundos que investem em direitos creditórios, como recebíveis, duplicatas, e outros créditos. Eles permitem que as empresas antecipem o recebimento de valores a que teriam direito no futuro, vendendo esses direitos a um fundo que, por sua vez, os negocia no mercado
Certificados de Recebíveis (CR's)
São títulos de dívida lastreados em créditos imobiliários (CRI) ou do agronegócio (CRA). Eles são emitidos por companhias securitizadoras e têm como objetivo captar recursos para o financiamento de atividades do setor imobiliário ou agronegócio.
Quais são as vantagens de investir em Fundos de Infraestrutura?
Investir em fundos de infraestrutura pode ser uma opção atrativa para aqueles que buscam diversificação em seu portfólio de investimentos e desejam participar de projetos de transporte, energia e outras necessidades essenciais para o desenvolvimento econômico.
As principais vantagens de investir em FI-Infra são:
- Isenção no IR: a principal vantagem do FI-Infra é que ele é isento de imposto de renda sobre os rendimentos, ganhos de capital e amortização para pessoas físicas.
- Boa liquidez: já que possui negociação diária na Bolsa de valores, diferente de uma debênture incentivada que depende da oferta do mercado de balcão.
- Gestão profissional do fundo: Os gestores profissionais escolhem quais ativos fazem parte do fundo, então o investidor não precisa se preocupar com análises mais aprofundadas de mercado.
- Maior diversificação: mesmo para quem tem pouco capital é possível adquirir uma única cota, obtendo um grande portfólio referente ao fundo.
E os principais riscos?
Como o FI-Infra não é um fundo de renda fixa, ele possui alguns riscos. O principal deles é o risco de crédito, que é quando existe uma reestruturação das dívidas no portfólio do fundo.
Quando isso acontece, ocorre uma redução dos fluxos de caixa dos ativos subjacentes, o que deteriora o retorno para o investidor.
Também podemos citar o risco de liquidez, que é quando se tenta encontrar um comprador e não encontra. Ou então, o próprio risco de mercado, que é a possibilidade de vender os ativos a um preço mais baixo do que pagou. Abaixo listamos todos os riscos de investir em Fi-Infras.
| Tipo de Risco | Descrição |
| Risco de Liquidez | Está relacionado à capacidade de vender os ativos do fundo rapidamente sem afetar significativamente o seu preço. FI-Infra podem ter dificuldade em liquidar ativos de infraestrutura em um curto espaço de tempo. |
| Risco de Mercado | Refere-se às flutuações nos preços e taxas dos ativos em que o FI-Infra investe. Mudanças nas taxas de juros, por exemplo, podem afetar o valor dos títulos de dívida na carteira do fundo. |
| Risco Regulatório | Está relacionado às mudanças nas leis e regulamentações que podem afetar os investimentos em infraestrutura. Mudanças regulatórias podem afetar a rentabilidade dos projetos em que o FI-Infra investiu. |
| Risco Operacional | Refere-se aos riscos decorrentes de falhas nos processos, sistemas, pessoas ou eventos externos que podem afetar o desempenho do FI-Infra. |
| Risco de Concentração | Ocorre quando o FI-Infra tem uma grande concentração de seus investimentos em um número limitado de ativos ou projetos, o que pode aumentar a volatilidade e o risco do fundo. |
| Risco de Contraparte | Está relacionado à possibilidade de a contraparte em uma transação não cumprir com suas obrigações, o que pode resultar em perdas para o FI-Infra. |
| Risco de Crédito | Refere-se à possibilidade de o emissor dos títulos em que o FI-Infra investiu não cumprir com suas obrigações financeiras, resultando em perdas para o fundo. |
Exemplos de projetos de infraestrutura em fundos de investimentos
No decorrer deste artigo, vimos que os gestores dos fundos de infraestrutura investem em alguns projetos ligados ao setor. Por isso, é de referir que os fundos estão presentes em alguns segmentos.
Dessa forma, o gestor pode escolher ativos em diversos setores, sendo que os principais deles são:
- Energia
Financiando a construção de hidrelétricas, linhas de transmissão, usinas solares ou quaisquer formas de geração, distribuição e ou transmissão de energia.
- Água e Saneamento
Garantindo a conexão à redes de esgoto, água limpa ou fomentando áreas correlatas do cuidado às necessidades básicas.
- Transporte
Indo desde a pavimentação de estradas, manutenção de portos, aeroportos e abastecimento de frotas.
- Telecomunicações
Garantindo a expansão de redes de telefonia fixa e móvel, fibra ótica e demais serviços de comunicação entendidos como bens primordiais.
Dentro desses setores, o investimento pode ser feito, por exemplo, em projetos de geração de energia fotovoltaica, transmissão de energias, investir em estradas, saneamento básico e até mesmo na construção de portos e usinas hidrelétricas.
Vale destacar, nesse sentido, que no Brasil os setores de rodovias, saneamento e energia têm uma grande segurança jurídica. E com a aprovação do marco do saneamento, haverá um grande avanço na saída dos ativos das empresas estatais.
Como investir em Infraestrutura?
Atualmente existem diversos FIIs de Infraestrutura. E, como esse é um setor ainda novo, em breve novos fundos deverão chegar ao mercado.
Como já dissemos, uma das grandes vantagens desse tipo de investimento é a isenção do imposto de renda, o que potencializa os retornos sobre investimentos.
Existem algumas gestoras como a Bocaina Capital que fazem a gestão de alguns fundos como o BODB11 que possui um risco mais controlado.
Além dele, existem mais de dez fundos disponíveis na B3 para investimentos. Todos possuem o prefixo 11 ao final. Um ponto interessante é que hoje esse tipo de investimento é acessível a todos os investidores.
Existem alguns fundos de infraestrutura, conhecidos como Private Equity, que são restritos a investidores qualificados, ou seja, aqueles que possuem ao menos R$ 1 milhão investidos.
Vale destacar, que assim como o FII (Fundos Imobiliários), o FI-Infra também paga uma renda recorrente aos investidores, e por isso, apesar das oscilações na cotação, é uma oportunidade para quem deseja construir renda passiva.
Como escolher um fundo de infraestrutura?
A escolha do fundo de investimento em participações em infraestrutura precisa ser feita avaliando o grau de risco que você deseja correr e o setor que deseja se expor. Pois, conforme vimos, o segmento de infraestrutura é muito amplo no país.
- 1.
Defina seus Objetivos e Perfil de Risco
Antes de escolher um fundo de infraestrutura, é importante entender seus objetivos de investimento e o nível de risco que você está disposto a assumir. - 2.
Escolha o Setor de Exposição
Como mencionado, o segmento de infraestrutura é amplo. Decida se você quer investir em projetos sustentáveis, infraestrutura de transporte, energia, ou em um fundo que diversifica em vários segmentos. - 3.
Análise dos Ativos do Fundo
Verifique quais são os ativos que compõem o fundo. Isso pode incluir debêntures incentivadas, certificados de recebíveis, entre outros. Certifique-se de que os ativos estão alinhados com seus objetivos de investimento. - 4.
Avalie a Gestora do Fundo
Pesquise sobre a gestora do fundo. Verifique seu histórico, reputação no mercado e a experiência da equipe de gestão. Uma gestora sólida e com boa reputação pode ser um indicativo de um fundo de qualidade. - 5.
Analise o Histórico de Rendimentos
Verifique o histórico de rendimentos do fundo. Embora o desempenho passado não garanta resultados futuros, isso pode dar uma ideia da consistência do fundo. - 6.
Diversificação do Portfólio
Opte por fundos que possuam uma maior diversificação em seu portfólio. Isso pode ajudar a mitigar riscos. - 7.
Entenda as Taxas
Certifique-se de entender as taxas associadas ao fundo, como taxa de administração e taxa de performance. Essas taxas podem afetar seus retornos. - 8.
Avalie o Prazo de Investimento
Fundos de infraestrutura geralmente são investimentos de longo prazo. Certifique-se de que o horizonte de investimento do fundo esteja alinhado com seus objetivos pessoais. - 9.
Consulte um Especialista
Se necessário, consulte um especialista em investimentos para obter orientação e esclarecer quaisquer dúvidas que você possa ter antes de tomar uma decisão. - 10.
Monitore seu Investimento
Após escolher e investir em um fundo de infraestrutura, é importante monitorar regularmente o desempenho do seu investimento e fazer ajustes conforme necessário.
Como você não precisa fazer análise fundamentalista para escolher os ativos, basta apenas escolher os fundos que possuem uma maior diversificação no portfólio, e um bom histórico.
Qual a importância de investir em fundos de infraestrutura?
Como o Brasil ainda está bem atrasado em relação ao investimento necessário em infraestrutura, pode-se dizer que ao investir em fundos nessa área, você está ajudando no próprio desenvolvimento socioeconômico do país.
Além disso, é uma forma de diversificar o seu portfólio em um setor que tem uma grande possibilidade de crescimento pela frente, visto que os projetos de concessões estão apenas começando.
Como o Marco Regulatório foi aprovado recentemente, ainda há um grande leque de oportunidades de investimentos, o que deverá expandir a oferta de Fundos de Infraestrutura pelos próximos anos.
Portanto, você estará diversificando o seu capital em uma área bastante promissora, com boas perspectivas de crescimento e de retorno, ainda que tenham riscos, conforme mostramos.
Por isso, é crucial é preciso ter uma grande cautela para identificar os projetos de infraestrutura promissores e alocar o capital por meio de aquisição de cotas dos fundos.
Também é crucial analisar a experiência da gestora do fundo, e dos profissionais que fazem parte do time de gestão. Afinal, os gestores precisam acompanhar de perto os ativos para trazer mais segurança para o investidor.
Foi possível compreender o que são fundos de infraestrutura? Então deixe o seu comentário, sua sugestão e compartilhe essa matéria com seus amigos nas suas redes sociais.
O que é um FI-Infra?
Um FI-Infra, ou Fundo de Investimento em Infraestrutura, é um tipo de fundo de investimento destinado a aplicar recursos em projetos de infraestrutura, como energia, transportes, saneamento e telecomunicações. Esses fundos são regulamentados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e têm como objetivo contribuir para o desenvolvimento de setores essenciais da economia.
Como declarar um FI-Infra?
Para declarar um FI-Infra no Imposto de Renda, você deve acessar o programa da Receita Federal e incluir as informações na seção de “Bens e Direitos”. O código para FIInfra é “99”. Você deve informar a quantidade de cotas, o CNPJ do fundo e o valor investido em 31 de dezembro do ano anterior. É importante consultar um contador ou especialista em impostos para garantir que a declaração esteja correta.
O que é uma debênture incentivada?
Uma debênture incentivada é um título de dívida emitido por empresas para captar recursos destinados a projetos de investimento em infraestrutura ou de produção econômica sustentável. O diferencial dessas debêntures é que elas possuem incentivos fiscais, como a isenção de Imposto de Renda para pessoas físicas sobre os rendimentos.
Como comprar FI-Infra?
Para comprar cotas de um FI-Infra, você precisa ter uma conta em uma corretora de valores. Através da plataforma da corretora, você pode pesquisar os FI-Infra disponíveis, analisar suas características e fazer a compra das cotas. É importante avaliar os riscos, taxas e o perfil do fundo antes de investir.
Quais os FI-Infra listados na B3?
Atualmente existem 12 FI-Infra listados na B3: BODB11, BDIF11, CPTI11, BIDB11, IFRA11, KDIF11, OGIN11, RBIF11, CDII11, JURO11, SNID11 e XPIF11.
