Radar do Mercado: Complexo de Itabira da Vale (VALE3) tem autorização para voltar a operar

  • A Vale recebeu da Subsecretaria de Inspeção do Trabalho de Minas Gerais um termo que permite a suspensão da interdição do Complexo de Itabira.
  • O complexo estava parado desde 05/06 devido à ação de procuradores do Ministério Público do Trabalho do Estado (MPT-MG), que apontaram riscos de contaminação pelo coronavírus nas minas da Conceição, Cauê e Periquito, após a detecção de uma série de casos nas operações.

No comunicado, a Vale disse que a subsecretaria concluiu que foram tomadas medidas adicionais pela empresa consideradas suficientes para mitigar o risco de contaminação de trabalhadores por COVID-19.

PLANILHA CONTROLE GASTOS

As atividades do Complexo de Itabira, paralisadas desde 05/06 e com perda de produção inferior a 1 milhão de toneladas, serão retomadas gradualmente pela companhia, sem que haja alteração no guidance de volume de produção de minério de ferro de 310-330 Mt (milhões de toneladas) em 2020.

A companhia já considera no seu guidance um provisionamento de perdas associadas à pandemia em 2020 de até 15 milhões de toneladas.

A liberação do complexo de Itabira, que produziu 36 milhões de toneladas em 2019 (12% da produção da companhia), ajuda a Vale no momento em que a empresa já lida com a menor capacidade de produção devido à suspensão de licenças e adequações exigidas por conta da queda da barragem de rejeitos em Brumadinho/MG, no ano passado.

Por conta do rompimento da barragem em Brumadinho, a produção da Vale despencou para 302 milhões de toneladas de minério de ferro em 2019, contra 385 milhões de toneladas em 2018.

PLANILHA DA VIDA FINANCEIRA

ACESSO RÁPIDO
    Tags
    Tiago Reis
    Compartilhe sua opinião
    Nenhum comentário

    O seu email não será publicado. Nome e email são obrigatórios *