Radar do Mercado: Minerva (BEEF3) – Aumento de capital bilionário é aprovado pelo seu conselho

A Minerva comunicou ontem (11) aos acionistas e ao mercado em geral que o seu conselho de administração aprovou, na mesma data, um aumento do capital de até R$ 1,059 bilhão.

Segundo o informado pela companhia, a proposta prevê a subscrição de até 165 mil ações com preço de R$ 6,42 cada. Além disso, os acionistas que participarem da operação receberão bônus que lhes darão o direito de subscrever uma ação adicional.

“Será admitida a homologação do aumento de capital parcialmente subscrito desde que sejam subscritas, no mínimo, 82.147.887 novas ações ordinárias, correspondendo a um aumento mínimo de R$ 527.389.434,54”, ressaltou a Minerva.

No entanto, ainda segundo informou a companhia, a proposta será submetida à aprovação dos seus acionistas em assembleia geral extraordinária, afirmou a Minerva por meio de fato relevante.

 

Para nós, da Suno Research, tal comunicado feito pela Minerva é indiferente, dado que nosso racional acerca do business segue o mesmo.

A Minerva é uma companhia que se sobressai por ser uma das líderes na América do Sul na produção e comercialização de carne in natura, gado vivo e seus derivados, que atua também nos segmentos de processamento de carne bovina, suína e de aves, além de ainda possuir atividades venda de couro e de gado vivo para vários países do mundo.

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Avaliamos, ainda, que esse é um segmento que entendemos que dificilmente deixará de ter demanda de consumo, porém enxergamos não ser este ainda o momento de se interessar pelo setor, muito por conta das muitas notícias veiculadas pela imprensa durante o último ano de 2017, principalmente no segundo trimestre, onde a Operação Carne Fraca foi deflagrada de maneira bastante explícita pelos mais variados veículos de comunicação do Brasil e do mundo.

Após esse episódio, ficou nítida a deterioração dos resultados da Minerva, além do expressivo aumento de sua alavancagem financeira.

Queda de desempenho aliado com aumento do endividamento não costumam resultar em bons negócios para os acionistas e, por conta disso, achamos mais prudente seguir de fora da Minerva por tempo indeterminado.

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    Tiago Reis
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