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Os 3 piores erros ao investir em fundos imobiliários

Como sabem, o Fiikipedia é um ambiente colaborativo. Nesta semana, convidei o Gabriel Vassallo para falar sobre alguns erros que os investidores cometem ao investir em FIIs. Em tempo, lembro que foram realizadas 02 Lives nesta semana em meu canal no Youtube:

Abaixo, a contribuição do nosso amigo Gabriel:

Olá pessoal, tudo bem? Me chamo Gabriel Vassallo e a convite do professor Baroni vim mostrar a vocês alguns dos piores erros cometidos ao investir em fundos imobiliários.

Estou me formando em engenharia civil, estudo sobre investimentos desde 2017 e invisto de fato desde julho de 2018. Dentre os mais variados produtos financeiros, foi nos fundos imobiliários que encontrei minha paixão.

A partir de muito estudo, prática e conselhos de pessoas mais experientes, aprendi um pouco sobre esse tipo de ativo e em maio de 2020 criei minha página no Instagram (@fiisanalises), na qual posto conteúdos diários, sobre investimentos com foco maior em fundos imobiliários.

Agora já feita a minha introdução, vamos direto ao ponto.

Com a taxa Selic caindo e ainda com perspectiva de se manter reduzida, uma grande quantidade de investidores iniciantes estão migrando da renda fixa para a renda variável em busca de melhores rentabilidades. Os fundos imobiliários (FIIs) se tornaram o principal alvo de investimentos escolhido por essa nova onda de pessoas.

Entretanto, na busca de como investir nos melhores fundos imobiliários, os investidores se vislumbram por discursos de ganhos fáceis e cometem alguns erros que podem sair muito caros.

A seguir, irei descrever, de forma prática, algumas atitudes as quais o investidor que está começando não deveria tomar em sua jornada inicial nos investimentos em fundos imobiliários.

1 – Usar os fundos imobiliários como reserva de emergência

Muitas pessoas ainda acreditam que os FIIs sejam uma ótima alternativa para servir como reserva de emergência, já que tendem a oscilar menos, porém isso pode se tornar uma péssima decisão que irá te custar muito dinheiro.

A reserva de emergência serve para que a pessoa tenha um dinheiro reservado para custear suas despesas mensais ou algum imprevisto que venha acontecer. Deve-se buscar por investimentos que proporcionem alta liquidez (diária de preferência), segurança e que não permita a desvalorização em relação à inflação.

Colocando o dinheiro destina à reserva em fundos imobiliários, há exposição ao risco da oscilação de mercado (renda variável) e no momento de necessidade, o montante investido pode estar valendo menos do que foi investido. Além disso, a liquidez de alguns fundos é relativamente baixa, o que é um problema caso haja necessidade da venda.

2 – Escolher um fundo apenas pelo Dividend Yield (DY)

O Dividendo Yield é o indicador que mede a relação entre os dividendos pagos pelo fundo imobiliário em relação à cotação atual do ativo. Então, caso o DY de um fundo seja 10%, quer dizer que ele paga em forma de dividendos 10% do valor da cotação atual.

O senso comum é fazer a escolha de fundos com os maiores DY possíveis. Acontece que os rendimentos mensais podem oscilar (tanto para cima quanto para baixo) devido à diversos fatores como ganho de capital, venda de ativos, receitas não recorrentes, renda mínima garantida (RMG), revisionais e reajustes de aluguéis, que mascaram a real rentabilidade do fundo.

Como resultado, muitos investidores compram o ativo na euforia, em um momento de alta e, após o período de distribuição desses dividendos excepcionais, o valor da cota tende a se ajustar a um novo patamar, podendo trazer prejuízos ao cotista que entrou desavisado.

3 – Comprar um FII sem antes entender minimamente a sua operação

Você compraria um imóvel, um automóvel, ou até mesmo uma peça de roupa, sem antes mesmo experimentar e procurar saber mais sobre o produto? Provavelmente a sua resposta é não. Por que então você faria diferente nos FIIs?

Como investidores, devemos saber pelo menos o básico sobre onde estamos colocando nosso dinheiro. Saiba responder e explicar para outras pessoas perguntas como qual setor o fundo investe, quais ativos compõe a carteira, quem administra o fundo e qual histórico dele. Essas e outras perguntas podem ser respondidas por meio da leitura do relatório gerencial do fundo, que é imprescindível a todo investidor.

Obviamente existem diversos outros erros que podem ser indicados para que o investidor novato não cometa, porém se atentando aos pontos citados acima, já fará com que o seu desempenho seja melhorado e o principal ponto, te permitirá errar menos nessa longa trajetória ruma à independência financeira.

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