Negociação de dívidas: 6 dicas para conseguir condições melhores

Quando menos se espera, chega uma inesperada conta para se pagar. Por isso é importante entender de negociação de dívidas antes mesmo de começar seus investimentos.

Mesmo com um boa educação financeira, ninguém está imune a débitos. E, muitas vezes, é preciso recorrer à negociação de dívidas.

Por que a negociação de dívidas é tão importante?

A negociação de dívidas pode ser bastante útil para quem de fato deseja quitá-las. Isso porque elas costumam proporcionar redução de juros, multas e até mesmo o perdão de parte da dívida.

Esses benefícios costumam ser oferecidos porque o devedor tem o objetivo de pagar. Bem como a empresa tem o interesse de receber e manter uma boa relação com este cliente. Afinal de contas, nem sempre a inadimplência é proposital.

Existem muitas formas de negociar dívidas, pode ser parcelando a dívida, fazendo novação, entre outros.

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Passo-a-passo para fazer a sua negociação de dívidas

Após as sucessivas cobranças e dos avisos dos serviços de proteção ao crédito, chegou a hora de negociar. Para saber como fazer a negociação de dívidas e limpar o nome do SPC e Serasa da melhor forma, confira abaixo o passo a passo e conheça as melhores dicas para conseguir um bom acordo:

1. Saiba exatamente qual é a situação

A primeira dica é separar algum tempo para entender todos os detalhes e aspectos da respectiva dívida. Se organize, separe todos os documentos, reúna o seu orçamento pessoal e coloque no papel toda a situação.

Logo, antes de iniciar o processo de negociação, tenha em mãos:

  • A quantia total que está atrasada;
  • Os juros cobrados pelo credor, bem como o Custo Efetivo Total da dívida (CET);
  • As multas e encargos cobrados pelo atraso;
  • A data de pagamento da dívida;
  • O seu orçamento pessoal, com uma estimativa de quanto seria possível gastar para pagar a dívida.

2. Analise a sua capacidade financeira atual

Com a ajuda de uma calculadora, tente pensar na melhor saída para pagar a dívida, com base na sua capacidade financeira.

Formule pelo menos duas propostas diferentes para quitar o débito, e registre isso detalhadamente para usar durante a negociação com o credor.

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3. Entre em contato com o credor

Dependendo da dívida, ela só pode ser negociada pessoalmente. Ainda assim, nas opções onde é possível fazer este acordo por telefone, é preciso tempo e planejamento. Muitas vezes, até uma hora precisa ser empregada nesta missão.

4. Barganhe e ofereça uma contraproposta

Após entrar em contato e expor sua situação, provavelmente o credor irá fazer uma proposta para quitar a dívida. Porém, logo ouvir proposta do credor, vale fazer uma contraproposta — mesmo que a opção sugerida seja boa e caiba no seu orçamento.

O segredo aqui é barganhar. Ao perceber que você tem capacidade e interesse em resolver a situação definitivamente, o credor pode fazer mais concessões e oferecer condições melhores.

5.  Seja consciente ao negociar

Porém, considere o que é possível de ser feito. Dificilmente será oferecida uma redução total de juros, multa e ainda um abate de 50% da dívida original, por exemplo.

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Por isso, é preciso manter os pés no chão neste sentido. Afinal, trata-se da negociação de dívidas, não do seu perdão.

6. Só faça o acordo se conseguir cumprir

Pressupõe-se que, ao negociar sua dívida, o devedor tem a real intenção de pagá-la. Por isso, a primeira coisa a se considerar é como está a vida financeira atual deste devedor.

Por isso, assumir parcelas de uma negociação e não quitá-las não é uma boa ideia. Isso porque, ao não arcar com o que foi acordado, perde-se todos os benefícios obtidos na negociação. Logo, só feche a negociação se tiver certeza que a nova dívida pode ser pagas.

Negociação de dívidas com o governo: é possível fazer?

Infelizmente, nem todas as dívidas podem ser negociadas. Impostos atrasados e demais débitos com o governo, por exemplo, não costumam ser negociáveis.

Isso porque, por mais que o governo eventualmente abra programas de parcelamento de débitos, eles costumam ser voltados apenas para pessoas jurídicas.

Logo, a pessoa física que não pagou o Imposto de Renda devido terá maior dificuldade em negociar este montante.

Por isso, nesses casos, é bom estar preparado para a dívida em sua totalidade, bem com as multas e juros. Normalmente, quando paga a vista, esse valor costuma ter um percentual de desconto.

Porém, as vezes pode valer a pena trocar uma dívida cara por uma mais barata. A depender da taxa praticada, um empréstimo pessoal pode oferecer melhores condições de pagamento do que a Receita Federal, por exemplo.

Por isso, quem tem dívidas com o governo pode considerar a opção de pegar um empréstimo para quitá-las. Mas faça isso apenas se o empréstimo for mais vantajoso e caber no seu bolso.

E então, o que você achou das dicas para fazer uma boa negociação de dívidas e se livrar da inadimplência de uma vez por todas? Deixe abaixo seu comentário e compartilhe conosco sua opinião sobre o assunto.

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    Tiago Reis
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