Ronald Levinsohn Ronald Levinsohn

Ronald Levinsohn

Perfil de Ronald Levinsohn
Nome Completo Ronald Guimarães Levinsohn
Nascimento 1939
Local de Nascimento Rio Grande, Brasil
Filhos 2
Nacionalidade Brasileiro
Ocupação Sócio da Colina Paulista
Conhecido Como Ronald Levinsohn

Biografia de Ronald Levinsohn

Quem é Ronald Levinsohn

Ronald Levinsohn é sócio e administrador da holding Colina Paulista, empresa que atua em áreas como agricultura e construção civil. Ao longo de sua trajetória, Ronald teve negócios em diversas frentes, além de ter sido sócio ou feito parte de grandes empreendimentos.

Contudo, Ronal Levinsohn é lembrado, principalmente, pelo Caso Delfin, escândalo de corrupção que envolvia sua empresa financeira. Nesse cenário, Levinsohn teve seu nome envolvido em diversos processos criminais. Quando o caso se tornou público, o grupo era dono da maior caderneta de poupança do Brasil.

Ronald Levinsohn ainda foi administrador da Universidade da Cidade do Rio de Janeiro (UniverCidade), que também teve sua marca exposta em processos judiciais.

Trajetória de Ronald Levinsohn

Ronald Guimarães Levinsohn nasceu no ano de 1939, em Rio Grande, estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Ele é filho de imigrantes, sendo seu pai inglês e sua mãe argentina. Seu avô paterno era um importante empresário, responsável por construir um dos principais frigoríficos do estado no período.

Levinsohn passou parte de sua juventude em Nova York, Estados Unidos, onde concluiu sua formação acadêmica.

Em 1975, Levinsohn e seu sócio, Rodman Rockefeller, criaram em São José dos Campos, cidade do estado de São Paulo, o condomínio de luxo Cidade Vista Verde. No período, o empresário também investiu em outros imóveis voltados para classe alta na cidade.

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Entre os diversos negócios que Ronald teve ao longo de sua carreira, destaque para a UniverCidade. Durante a década de 80, a instituição de ensino chegou a ser a terceira maior universidade particular do estado do Rio de Janeiro. Levinsohn chegou a atuar como reitor da instituição.

Além de ser administrador da Colina Paulista, Ronald é proprietário de fazendas no estado da Bahia.

Os escândalos de Ronald Levinsohn

Ao longo de sua trajetória, Levinsohn ganhou destaque por ter seu nome envolvido em escândalos.

Entre eles estão a acusação de que ele utilizava a UniverCidade para lavar dinheiro. Na CPI criada pela Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) sobre o caso, as supostas irregularidades iam desde irregularidades trabalhistas até venda de diplomas.

O empresário também foi ligado ao caso de trabalho escravo envolvendo a Companhia de Melhoramentos do Oeste da Bahia (CMOB), empresa gerida por ele.

Na ocasião foram identificadas 39 pessoas que estavam mantidas em regime de escravidão em uma fazenda de soja no estado da Bahia.

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Contudo, o momento em que seu nome ficou em maior evidência foi no caso Delfin, exposto em 1982.

Na época, uma reportagem divulgou que houve acordo para quitar a dívida da instituição junto Banco Nacional de Habitação (BNH) por meio da transferência de dois terrenos. Os imóveis, contudo, valiam o equivalente a um sexto do débito, segundo avaliação de técnicos da instituição.

A exposição do caso fez com que acontecesse uma debandada de clientes e, em 1984, a Delfin decretou falência. O processo sobre o imbróglio tramitou na Justiça por décadas e foi arquivado  em 2006.

Para muitos especialistas, o caso Delfin é considerado o maior caso de corrupção do governo militar que veio a conhecimento público.

Além do envolvimento em casos de corrupção, Ronald Levinsohn teve atuação ligada em negócios imobiliários. Para entender como funcionam os fundos do setor, baixe o e-book da Suno sobre o tema.

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