WeWork pode entrar com pedido de recuperação judicial, diz jornal; ações desabam

As ações da WeWork (NYSE: WE) desabam mais de 40% nas negociações desta quarta-feira (1) nos Estados Unidos. O mercado repercute a notícia divulgada pelo The Wall Street Journal de que a provedora de espaços de trabalho flexível pode entrar com pedido de recuperação judicial já na próxima semana no País.

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Perto das 11h00 desta quarta-feira (1), os papéis da WeWork (WE ) negociados em NYSE caíam 49,45% na NYSE, a US$ 1,15.

Sediada em Nova York, a WeWork (NYSE: WE), que já chegou a ser avaliada em US$ 47 bilhões em 2019, convive com uma pesada carga de dívidas e prejuízos. Atualmente, vale cerca de US$ 121 milhões.

Procurada por agências de notícias, a WeWork disse que “não comentaria especulações”. Na terça-feira (31), a empresa informou que havia concordado com credores em estender um período de carência de 1 mês para efetuar pagamentos de juros sobre algumas de suas dívidas que expirariam esta semana.

Assim, o novo “acordo de tolerância” terminará em 6 de novembro, segundo cronograma divulgado pela companhia.

Segundo um porta-voz da companhia, esse acordo de tolerância dará à empresa “tempo para continuar as conversas positivas com nossas principais partes interessadas financeiras e se envolver com elas para implementar nossos esforços estratégicos contínuos para melhorar nossa estrutura de capital“.

Lançada em 2010 e tendo Adam Neumann como seu cofundador, a WeWork arrecadou bilhões de dólares e cresceu rapidamente. Em seu auge, operava escritórios em todo o mundo. Acabou se envolvendo em outras áreas, como uma escola primária e também edifícios residenciais.

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Giovanni Porfírio Jacomino

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