WEG (WEGE3): XP rebaixa recomendação para Neutro; BTG mantém compra

A WEG (WEGE3) teve sua recomendação de compra de ações rebaixadas por uma das principais agentes financeiras, a XP Investimentos. Nesta segunda-feira (16), os analistas reduziram o status para Neutro e também o preço alvo dos papéis para o fim de 2025, passando de R$ 62,00 para R$ 46,00 por ação.

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Na ocasião, antes do impacto em bolsa, o BTG Pactual já alertava que os números vinham “em linha com nossas projeções, embora abaixo do consenso, com leve surpresa positiva na receita e decepção no lucro líquido”.

Entre as razões apontadas para a redução está a projeção de crescimento cada vez menor da receita, causando uma “assimetria negativa para o valuation”.

Os analistas também apontam a perspectiva de melhora da rentabilidade de curto prazo, ajudando a minimizar os baixos desempenhos do final de 2024 e do primeiro trimestre de 2025. No entanto, a provável desaceleração do crescimento da receita irá impactar o desempenho posterior.

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WEG (WEGE3): BTG também analisa empresa

O BTG Pactual também analisou os baixos desempenhos da WEG no início do ano e atribuiu a queda nas ações ao baixo desempenho no quatro trimestre de 2024 e primeiros três meses de 2025, bem como um impacto causado pelo tarifaço do presidente dos EUA, Donald Trump, contra as importações.

Outro fator que teria impactado nas ações é uma combinação de uma valorização do real e da provável queda de juros, que beneficiam mais empresas focadas no mercado doméstico.  

Os analistas mantiveram a recomendação de compra da WEG, apesar do desempenho abaixo do esperado, e frisa que os bons números em momentos recentes criaram um novo nível de expectativas por parte dos investidores, que acabou não sendo atendida no momento atual.

Balanço da companhia

No primeiro trimestre de 2025 a WEG reportou receita operacional líquida de R$ 10,08 bilhões — alta de 25,5% em relação ao 1T24, mas 6,9% abaixo do 4T24 — e lucro líquido de R$ 1,27 bilhão, avanço de 2,9% na comparação anual.

Apesar do crescimento na receita, a queda na margem EBITDA para 21,6% e no retorno sobre o capital investido (ROIC), que recuou 5,7 p.p. em um ano, pressionou as ações da companhia, que encerraram o dia com baixa superior a 3% na B3.

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