Volkswagen inicia férias coletivas no Grande ABC por falta de peças, diz jornal

A Volkswagen iniciou nesta segunda-feira (19) férias coletivas para um turno de produção na fábrica de São Bernardo do Campo (SP) por falta de semicondutores.

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De acordo com o Valor Econômico, as operações da unidade da Volkswagen no Grande ABC permanecerão paradas por 20 dias a partir de hoje.

O Sindicato dos Metalúrgicos do ABC informou que 1,5 mil trabalhadores entrarão de férias. Além disso, a entidade destaca a possibilidade de que outro turno da mesma fábrica entre em férias quando o outro grupo retornar ao trabalho.

Desde a última segunda-feira (12), os trabalhadores da fábrica de Taubaté da Volkswagen também pararam para um período de 20 dias.

As paralisações ocorrem em função da falta de componentes eletrônicos necessários para a produção de automóveis.

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Volkswagen decide tornar o Brasil centro de desenvolvimento do motor a biocombustível

Enquanto se move para aposentar até meados da próxima década o motor convencional a combustão interna na Europa, a Volkswagen decidiu fazer do Brasil um centro de pesquisa e desenvolvimento de sistemas de propulsão de automóveis que utilizam etanol e outros biocombustíveis como energia.

A decisão do grupo alemão parte da premissa de que a transição da indústria rumo ao carro elétrico não vai acontecer na mesma velocidade em todas as partes do mundo, de modo que motores a combustão interna seguirão sendo produzidos em mercados onde a substituição de tecnologia levará mais tempo.

O papel do Brasil, então, será de desenvolver a esses mercados, que em grande parte usam gasolina como fonte de energia, soluções mais limpas, complementando assim a evolução gradual da produção de veículos elétricos ou híbridos dentro do compromisso da Volkswagen, previsto em sua adesão ao Acordo de Paris, de buscar neutralidade em emissões de poluentes até 2050.

O centro de desenvolvimento do Brasil vai funcionar de forma independente em relação às demais operações da Volkswagen no mundo, atraindo parcerias com governo, universidades e produtores de biocombustível. A intenção é de que dele saiam inovações a serem adotadas não apenas domesticamente e em mercados vizinhos, mas também em economias emergentes como Índia e países do continente africano, entre outros.

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Rafaela La Regina

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