Viver (VIVR3) pede para sair da recuperação judicial e dispara 34%

A Viver Incorporadora e Construtora (VIVR3) informou, nesta terça-feira (15) que pediu para sair da recuperação judicial após quase cinco anos do processo. A companhia alega ter quitado 98% de sua dívida após fazer cinco capitalizações desde 2018.

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Com a notícias recente, as ações da companhia sobem em 33,98% às 11h35 do pregão desta terça (15).

Além disso, os valores remanescentes e outros créditos – anteriores ao pedido de recuperação judicial – continuarão sujeitos aos efeitos do plano.

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“Em 16 de setembro de 2016, o Grupo Viver apresentou pedido de recuperação judicial com o objetivo de reestruturar um passivo de aproximadamente R$931 milhões em créditos concursais do Grupo Viver. O plano de recuperação judicial foi devidamente aprovado pelos seus credores, tendo sido homologado pelo juízo em 07 de dezembro de 2017″ cita a companhia, em seu fato relevante.

O pedido, segundo o documento arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) foi feito com base em três motivos:

  • Preservar a continuidade das atividades
  • Preservar os interesses e direitos dos clientes, fornecedores, credores, colaboradores e acionistas
  • Proteger a situação financeira do grupo, amenizando os riscos de curto prazo

Viver publicou relatório mensal após pedido

Após o fato relevante publicado na segunda (14), a Viver publicou um relatório mensal de atividades referente aos meses de janeiro, fevereiro e março de 2021, com resultados individualizados no trimestre.

O resultado líquido do exercício foi de R$ 113 mil de lucro no acumulado, dado o prejuízo registrado nos dois primeiros meses do trimestre. As despesas gerais e administrativas foram o principal motivo da subtração, fazendo a companhia beirar o vermelho no acumulado.

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A receita operacional líquida foi de R$ 359 mil, e a bruta, de R$ 409 mil. Assim, “as receitas financeiras totalizam R$ 181 mil no acumulado até março, referente a descontos obtidos e juros recebidos no período”, diz o balanço publicado pela Viver.

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Eduardo Vargas

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