Via Varejo (VVAR3) quer fatia 20% do e-commerce brasileiro até 2025

A Via Varejo (VVAR3) pretende alcançar uma fatia de mercado, ou market share, de no mínimo 20% do e-commerce brasileiro até 2025. Para isso, a companhia espera que o segmento online brasileiro tenha uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 24% até 2025.

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“Para  alcançar este patamar de market share, a taxa de crescimento das vendas online da companhia deve continuar a evoluir acima do mercado. Em 2020,a companhia superou o crescimento do mercado online em cerca de 2 vezes”, afirma a Via Varejo em documento publicado na manhã desta segunda-feira (26).

Em 2020, a Via Varejo conquistou um market share, na soma das vendas online e físicas, de 14,1%, ante 10,4% no fim de 2019. As vendas online da companhia no último trimestre do ano foram de R$ 5,66 bilhões, alta de 110,5% na base anual.

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A empresa vê o mercado de varejo online chegando em 2025 movimentando, anualmente, R$ 500 bilhões em vendas – se espera ter um quinto do mercado, segundo sua a própria projeção, a companhia terá uma receita líquida de R$ 100 bilhões anualmente provinda do e-commerce.

O varejo físico deve crescer menos, cerca de 6% ao ano e chegar no final do período com as vendas movimentando cerca de R$ 2,6 trilhões.

A Via Varejo espera que em 2025 dois terços do seu volume total de vendas sejam oriundos dos canais digitais e o restante da venda física. A companhia vê sua base de clientes ativos dobrando no período, saindo de 22 milhões para 44 milhões.

“A Visão 2025 Via foi elaborada com base em algumas premissas, que tomam como base a estimativa de evolução e tamanho do mercado para o varejo total e o varejo de e-commerce (online) descritas em relatórios de Research publicados recentemente”, afirma a companhia. Além disso, a Via Varejo leva em consideração também o seu plano de investimento e estratégico para o período.

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Via Varejo publicou guidance também para setor financeiro

Além de publicar as expectativas para o comércio, a Via Varejo divulgou também as suas projeções para o setor de financiamentos, uma vez que a companhia penetra cada vez mais na vertente – tendo adquirido, por exemplo, o banQi em 2020.

A Via Varejo vê o banQi chegando a um “ponto de equilíbrio” no final de 2022, grande parte disso por conta do aumento de transações no banco digital. “A companhia estima que o volume total de pagamentos (TPV) do banQi do período de 12 meses encerrado em março de 2021, de R$ 440 milhões, deverá aumentar cerca de 20 vezes até o final de 2025”, afirma.

Além disso, a Via Varejo vê sua carteira de crédito crescer até sete vez sobre o valor registrado no final de 2020, com 50% direcionado a crédito do consumidor físico, 35% ao consumidor digital e 15% oriundo do banQi.

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Vitor Azevedo

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