MXRF11 anuncia dividendos amanhã (29): vale a pena investir no FII mais popular do mercado?

Em nova edição do Funds News, no canal do Funds Explorer no YouTube, o especialista em fundos imobiliários Daniel Campos destacou os principais pontos do relatório gerencial do MXRF11, o maior fundo imobiliário em número de cotistas do Brasil, com mais de 1,3 milhão de investidores.

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O relatório do FII MXRF11, comentado por Campos, trouxe dados sobre os resultados recentes, movimentações de portfólio e perspectivas atuais do fundo. Assim, o cotista pode tomar decisões mais assertivas de investimento.

Vale destacar que cabe ao investidor avaliar se qualquer ativo é adequado ao seu perfil de risco e objetivos financeiros. Ao investir em FIIs, é preciso considerar o histórico da gestão, a qualidade dos ativos que o fundo investe, os riscos associados, dentre outros fatores.

Assim, esta matéria tem caráter meramente informativo sobre o Maxi Renda e não constitui recomendação de compra ou venda de ativos. A decisão se vale a pena investir em MXRF11 ou em qualquer outro fundo imobiliário deve considerar os objetivos individuais e o perfil de risco de cada investidor.

MXRF11: principais caraterísticas

Atualmente, o MXRF11 possui patrimônio líquido de R$ 4,1 bilhões (R$ 9,42 por cota) e liquidez média diária de R$ 8,3 milhões, uma das maiores do país.

O fundo conta com 1,314 milhão de cotistas (o maior FII do Brasil nesse quesito) e acumula, nos últimos 12 meses, R$ 1,14 por cota distribuídos em dividendos, equivalente a um dividend yield de 11,97%.

O fundo adota uma estratégia de alocação prioritária em CRIs, complementada por permutas financeiras e participações táticas em FIIs. Segundo a gestão, essa estrutura busca unir potencial de rentabilidade com mecanismos de proteção.

Principais destaques do relatório

No mês de junho, o fundo MXRF11 registrou lucro de R$ 44,97 milhões, ligeiramente acima dos R$ 44,6 milhões do mês anterior. A receita somou R$ 48,09 milhões, enquanto as despesas ficaram em R$ 3,12 milhões.

Desse montante, R$ 43,73 milhões foram destinados ao pagamento de dividendos, equivalente a R$ 0,10 por cota, equivalendo a 101,33% do CDI líquido, ou 118,77% quando ajustado pela alíquota de 15% de imposto.

O resultado do fundo imobiliário MXRF11 foi sustentado principalmente pelo segmento de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), responsável por um resultado de caixa de R$ 38,57 milhões.

O book de fundos imobiliários contribuiu com R$ 5,42 milhões, enquanto as permutas financeiras adicionaram R$ 2,7 milhões. Além disso, foi registrada uma reserva de correção monetária de R$ 34,5 milhões, equivalente a R$ 0,0789 por cota, diante da inflação elevada nos meses anteriores.

Movimentações da carteira

Entre as movimentações recentes, destaca-se a venda do CRI Uberlândia Refrescos para reforço de caixa. O fundo também adquiriu duas novas operações, incluindo R$ 92,2 milhões em CRI Sicredi, já vendido em julho com ganho de capital.

Como fato subsequente, houve a compra de R$ 20 milhões do CRI JK Square, atrelado ao IPCA + 9,0361% ao ano, com lastro em laje corporativa de alto padrão em São Paulo.

O portfólio de FIIs do MXRF11 se manteve estável, com posição de R$ 510,9 milhões. A gestão enfatiza o acompanhamento próximo das empresas investidas, em busca de mitigar riscos em um cenário de juros elevados.

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Redação Suno Notícias

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