Governo Trump planeja incluir Amazon em lista de vendedores piratas

O governo de Donald Trump está considerando adicionar a Amazon na lista de “Mercados Notórios“, que indica empresas que são conhecidas por facilitar a venda de produtos falsificados. A informação foi divulgada pelo “The Wall Street Journal”, nesta sexta-feira (6).

De acordo com o jornal, a medida contra a Amazon seria tomada pelo Escritório de Representantes de Comércio dos Estados Unidos, que todo ano publica uma lista de “Mercados Notórios”, identificando mercados on-line e físicos que vendem ou facilitam a venda de produtos falsificados e conteúdos pirateados.

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Segundo fontes ouvidas pelo jornal, alguns funcionários do governo dos EUA defendem a inclusão da Amazon na lista, que deve ser lançada nas próximas semanas, mas ainda nenhuma decisão foi tomada. Em 2018 houve um esforço parecido visando a inclusão da Amazon na lista, contudo, acabou falhando.

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A American Apparel and Footwear Association (AAFA), solicitou que o escritório de comércio dos EUA adicionasse plataformas de vendas da Amazon na lista de mercados notórios aos seguintes países:

  • Reino Unido;
  • Canadá;
  • Alemanha;
  • Índia;
  • França.

“Os membros da AAFA continuam relatando que é uma luta constante manter um mercado limpo nas plataformas da empresa e que a Amazon pouco faz para verificar os vendedores em sua plataforma”, disse o grupo em uma carta no dia 30 de setembro.

Resposta da Amazon

A companhia respondeu às alegações da associação afirmando que investiu US$ 400 milhões em 2018 somente para o combate de fraudes e abusos. A companhia também descreveu várias de suas ações, o que inclui a oferta gratuita de registro de marca e ajuda para marcas emergentes obterem sua suas proteções de marcas.

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Ao “The Wall Street Journal”, a Amazon afirmou que: “proíbe estritamente produtos falsificados em nossa loja e investimos fortemente para proteger nossa loja, clientes e marcas e, como resultado, mais de 99,9% das visualizações de página de nossos clientes não receberam um aviso de possível infração falsificada.”

Rafael Lara

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