Amazon reporta alta de quase 50% no número de visitantes em seis meses

O número de usuários que acessam o site da Amazon no Brasil cresceu quase 50% em um período de seis meses. Os dados fazem parte de um relatório divulgado, nesta quinta-feira (5), pelo BTG Pactual.

De acordo com o relatório, a empresa de e-commerce encerrou o mês de setembro com 49,2 milhões de visitas à sua página na internet, com alta de 46,87% ante março. O avanço foi impulsionado pelo lançamento do pacote de serviços da varejista, o Amazon Prime.

A alta fez com que a varejista ultrapassasse, em setembro, o Magazine Luiza (MGLU3) em número de acessos. Segundo o BTG, a varejista brasileira registrou 47,7 milhões de visitantes em setembro.

Já em outubro, o Magazine Luiza registrou 45,6 milhões de visitas ante 45,2 milhões da empresa de e-commerce norte-americana.

Além disso, em contrapartida ao crescimento gigante norte-americana, o Mercado Livre e a Americanas.com perderam visitantes.

No caso da empresa argentina, o número de acessos passou de 286 milhões, em agosto, para 268 milhões em setembro, após o lançamento da Amazon Prime. Já a Americanas.com registrou 115 milhões de visitantes em agosto e passou para 109,5 milhões em setembro.

Black Friday

Segundo o relatório, durante a Black Friday e a Cyber Monday, entre 27 de novembro e 2 de dezembro, a varejista norte-americana registrou 16,5 milhões de visitas no País.

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O número de acessos foi próximo ao reportado pela Casas Bahia, que obteve 16,8 milhões.

Amazon anuncia criação de supermercado

A Amazon anunciou, em novembro, que irá abrir uma rede de supermercados própria no próximo ano, diferente do Whole Food Market, que foi adquirido pela empresa em 2017. A ideia da companhia norte-americana é ter uma maior participação no mercado de alimentos.

Saiba mais: Amazon criará supermercado próprio no ano que vem

Uma porta-voz da varejista confirmou que a loja será aberta em 2020 e terá métodos convencionais de pagamento, diferente das lojas da Amazon Go, que não utilizam caixas.

A gigante norte-americana comprou a Whole foods por US$ 13,7 bilhões há dois anos. Entretanto, no setor de alimentos a companhia ainda está longe de se consolidar. A marca Whole Foods vende apenas produtos saudáveis, o que não atinge tantas pessoas, e o novo supermercado da Amazon promete trazer diversos tipos de alimentos, o que foge um pouco dessa linha da Whole.

Giovanna Oliveira

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