Tim (TIMS3) cresce lucro em 51% no 1T22, para R$ 419 milhões

A Tim (TIMS3) somou lucro líquido normalizado de R$ 419 milhões no primeiro trimestre de 2022, avanço de 51,2% em relação ao mesmo intervalo de 2021, de acordo com balanço publicado nesta terça-feira, 3.

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Segundo o resultado da Tim, o Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) normalizado atingiu R$ 2,1 bilhões no período, avanço de 5,1% na mesma base de comparação anual. A margem Ebitda oscilou 1,6 ponto porcentual para baixo, chegando a 44,9%.

A receita líquida cresceu 8,9% entre janeiro e março, totalizando R$ 4,727 bilhões. Segundo release da companhia, esse resultado se deve “a receita de Serviços Móveis (8,6% a/a) que foi a principal alavanca e apresentou uma forte performance em todos os segmentos”.

O pós-pago móvel subiu 8,2% na comparação anual. Já o pré-pago móvel voltou a ficar positivo, com alta de 3,2% e a plataforma de clientes mais que dobrou de tamanho, com avanço de 107%.

Neste contexto, apenas a Receita de Interconexão (ITX) apresentou queda de 17,4% a/a, com a redução do tráfego entrante.

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De janeiro a março, o resultado financeiro líquido foi negativo em R$ 248 milhões, uma piora de aproximadamente R$ 23 milhões na comparação anual, informa a TIM, no demonstrativo financeiro que acompanha o resultado. A diferença, segundo a operadora, reflete, principalmente, o resultado líquido entre maior receita e maior despesa financeira.

Ainda segundo o balanço da Tim, a companhia fechou o primeiro trimestre de 2022 com dívida líquida de R$ 5,88 bilhões e uma alavancagem (medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda) de 0,7x.

TIM dá grande passo com ativos da Oi e prevê sinergia bilionária

Com a aquisição dos ativos móveis da Oi (OIBR3), a TIM (TIMS3) dispara na competição com as outras operadoras como Vivo (VIVT3) e Claro.

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Isso porque a companhia arrebatou a maior fatia da Oi Móvel no consórcio entre as operadoras. Na aquisição, a TIM ficou com quase metade do espectro e dos sites, e 40% dos clientes da Oi.

“Com o fechamento da transação, a TIM dá um grande passo no cenário nacional, finalmente podendo competir de forma equilibrada com seus principais concorrentes no que diz respeito à sua infraestrutura e representatividade geográfica de sua base de clientes e com expectativa de significativa criação de valor para os seus acionistas”, afirmou a empresa em fato relevante na última quarta, em que comunica a conclusão da operação.

A Tim estima ter R$ 16 bilhões em ganhos de sinergias no longo prazo. Além disso, a operadora prevê investimentos e cortes de custos com a aquisição.

Com Estadão Conteúdo

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Eduardo Vargas

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