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Pix no Tesouro Direto: títulos públicos podem ser comprados com ferramenta

Nova função do Pix para pagamentos automáticos chega em abril de 2024

Confira o que se sabe até agora sobre o Pix Automático - Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O Tesouro Direto anunciou nesta quarta (7) a possibilidade de os investidores adquirirem títulos públicos via Pix. Além disso, a plataforma contará com um cadastro simplificado. Essas ferramentas foram batizadas como Cad&Pag.

Segundo o programa do Tesouro Nacional, essas funcionalidades tornarão possíveis com que os investimentos sejam realizados em menos de cinco minutos, diretamente pela plataforma do Tesouro Direto, sem a necessidade de ir a uma instituição financeira ou de passar por outras burocracias.

A ferramenta integra os sistemas do Tesouro Direto, do Gov.br e das instituições financeiras. Para investir no Tesouro Direto via Pix, é necessário que a pessoa tenha uma conta no portal Gov.br com, no mínimo, o padrão Prata de confiabilidade.

“Para aumentar a segurança do processo só poderá ser feito um PIX vindo do CPF do titular da conta”, informou o Tesouro Nacional no comunicado à imprensa. Neste primeiro momento, a funcionalidade via Pix estará disponível apenas para os investidores que realizarem o cadastro simplificado.

Tesouro Direto: cadastro simplificado

Pelo cadastro simplificado, os investidores podem escolher os títulos de forma similar ao que ocorre no e-commerce. O passo a passo será o seguinte:

Inicialmente, apenas Inter e Órama estão presentes no cadastro simplificado. Uma conta será aberta automaticamente com autorização para negociar no Tesouro Direto.

Em outubro, o saldo total de títulos públicos com pessoas físicas ultrapassou os R$ 100 bilhões pela primeira vez.

O Tesouro Direto foi lançado em 2002 e, nos últimos anos, ganhou escala entre os investidores. Nos últimos meses, houve um aumento da demanda por esses papéis em função do cenário econômico, com alta dos juros.

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