Grana na conta

Telefônica (VIVT3) anuncia total de R$ 1,6 bilhão em dividendos e JCP; veja valores por ação

O conselho de administração da Telefônica Brasil (VIVT3) aprovou o pagamento de juros sobre o capital próprio (JCP) no valor de R$ 607.750.000,00. Em fato relevante divulgado nesta sexta-feira (9), a empresa também informou o pagamento de dividendos no montante de R$ 1 bilhão.

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Segundo o comunicado, em relação ao JCP, será pago R$ 0,36 por ação. O pagamento ocorrerá até dia 31 de julho de 2023, com a data a ser “oportunamente fixada pela administração da companhia”.

Terão direito aos JCP da Telefônica todos os acionistas com base acionária no dia 29 de dezembro de 2022. Após essa data, “as ações serão negociadas ‘ex juros sobre capital próprio‘”, pontua o comunicado.

Já em relação aos dividendos da Telefônica, que acumulam um valor de R$ 1 bilhão, será pago R$ 0,60 por ação. Terão direito aos proventos todos os acionistas com base acionária no dia 29 de dezembro, porém o pagamento deverá ocorrer até 31 de outubro de 2023.

Segundo documento arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), tanto os proventos do JCP quanto dos dividendos fazem parte dos pagamentos obrigatórios do exercício de 2022.

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Dividendos da Telefônica (VIVT3)

  • Valor total: R$1.000.000.000,00
  • Valor por ação: R$ 0,60056758525
  • Data de corte: 29 de dezembro de 2022
  • Data do pagamento: 31 de outubro de 2023
  • Rendimento (dividend yield) do pagamento: 9,05%

No pregão de hoje, a cotação das ações da Telefônica subiu 1,27%, para R$ 37,60. No ano, o papel acumula queda de 16,20%.

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Goldman Sachs reavaliou suas estimativas para a Telefônica

O Goldman Sachs reavaliou suas estimativas para a Telefônica (VIVT3), dona da Vivo.

Ao acompanhar o desenvolvimento no setor de telecomunicações do Brasil ao longo nos últimos 12 meses, a administração da Telefônica discutiu, em evento aos investidores, diversos tópicos importantes, incluindo:

  • A recente aquisição de ativos móveis da Oi (OIBR3);
  • Preços e tendências da concorrência no setor móvel, especialmente devido às reduções significativas do Imposto sobre Valor Agregado (IVA) em meados de 2022;
  • Oportunidades em 5G e novas fontes de receita; e
  • O andamento da expansão de banda larga de fibra.

A integração dos ativos móveis de Oi avança, com significativo potencial de sinergia, de acordo com os analistas.

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A Telefônica diz ainda que os clientes vão aproveitar melhor qualidade de serviço com a adição dos espectros da Oi (OIBR3), enquanto os usuários da telecom se beneficiam da qualidade da rede da Vivo e do espectro de 700 MHz (que suporta melhor cobertura interna).

Além disso, uma base de pré-pago maior (de aproximadamente 40 milhões de usuários) deve abrir mais oportunidades para upselling pré-pago para pós-pago, conforme os analistas.

Outro ponto importante destacado para a Telefônica é a atenção sobre as tendências de preços e concorrência no celular, especialmente com as reduções do IVA (Imposto sobre Valor Agregado) no ano. Mais oportunidades em 5G e novas fontes de receita, com a expansão contínua da banda larga de fibra, devem surgir para a Telefônica.

O Goldman Sachs reitera recomendação de compra as ações da Telefônica, com preço-alvo de R$ 55,00. Hoje os papéis da companhia fecharam em alta de 1,27%, cotados a R$ 37,60.

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Janize Colaço

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