Taesa (TAEE11) é trocada por EDP (ENBR3) em carteira de dividendos da Warren; veja motivos

Em uma revisão de cenário, a Warren trocou uma alocação de 10% da sua carteira em ações da Taesa (TAEE11) pela mesma fração em papéis da EDP (ENBR3).

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A mudança se deu na carteira de dividendos da Warren, que mantém 30% do portfólio em companhias elétricas – setor da Taesa e da EDP, que fica à frente dos 20% no segmento financeiro e 20% em empresas de mineração e siderurgia.

Segundo o relatório da corretora, a mudança na carteira se dá pois a EDP é “uma empresa global de energia, líder na transição energética com vista à criação de valor”.

“A estratégia da companhia é baseada em uma governança sólida somada à sustentabilidade e à inovação. Por atuar em toda a cadeia do setor elétrico, a EDP busca gerir um portfólio balanceado de ativos com crescimento sustentado, eficiência superior e risco controlado”, disse a corretora sobre a companhia.

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“A companhia tem como prioridades o investimento em transmissão e distribuição, bem como em novos serviços, por meio do lançamento da marca EDP Smart. O objetivo é garantir uma diversificação de portfólio para mitigação de riscos e estabilidade dos resultados no longo prazo, bem como a preparação para as transformações do setor elétrico, que compreendem a abertura de mercado”, seguem os analistas.

Números da EDP Brasil, que agora ocupa o lugar da Taesa - Foto: Reprodução/Warren
Números da EDP Brasil, que agora ocupa o lugar da Taesa – Foto: Reprodução/Warren

Além disso, a casa vê com bons olhos os números da companhia, que teve R$ 4,3 bilhões de Ebitda em 2021 e R$ 2,2 bilhões de lucro no mesmo período.

A empresa também está presente em 15 estados com 3,3 mil funcionários e atua na distribuição e transmissão de energia elétrica.

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Taesa deu prejuízo à carteira

Apesar da performance acima do Ibovespa da carteira de dividendos, a Taesa foi uma das responsáveis por reduzir a performance do portfólio nos últimos meses. Apesar disso, foram 3,3% de alta ante 4,26% do IDIV, índice de dividendos da bolsa.

Em maio, a carteira teve um bom desempenho no mês por conta da valorização expressiva das ações do Banco do Brasil (BBAS3)
em 12,19%, Petrobras (PETR4) em 10,63% e Gerdau (GOAU4) em 10,02%.

A companhia pagou R$ 41,71 pelas units TAEE11, contudo veio em ‘timing ruim’, conforme citado por alguns analistas. Comprando a ação em patamares altos, a saída da carteira se deu a um preço de R$ 40,38, somando uma baixa de 3,19% no portfólio de dividendos da Warren.

Além disso, a troca visa, além do preço, um dividend yield maior, já que a EDP pagou mais de 10% de yield nos últimos 12 meses ante 9,56% da Taesa.

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Eduardo Vargas

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