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Taesa (TAEE11) aprova distribuição de R$ 188,2 milhões em dividendos

Taesa. Foto: Reprodução/Facebook Taesa

Taesa. Foto: Reprodução/Facebook Taesa

O Conselho de Administração da Transmissora Aliança de Energia Elétrica, conhecida como Taesa (TAEE11) anunciou nesta quarta-feira (7) que aprovou a distribuição de dividendos no montante de R$ 188,2 milhões, a título de juros sobre capital próprio (“JCP”).

Os valores têm base no lucro distribuível apurado no último dia 31 de março. O pagamento está previsto para acontecer no dia 27 de agosto deste ano, com base na posição acionária da próxima segunda-feira, 12 de maio. A partir do dia seguinte, as ações e units da Taesa (TAEE11) passarão a ser negociadas “ex-JCP” na B3.

Resultados da Taesa (TAEE11)

A Taesa divulgou também seus resultados referentes ao primeiro trimestre deste ano. A companhia registrou lucro líquido de R$ 365,1 milhões, uma queda de 2,5% em relação ao mesmo período de 2024. As receitas subiram 34,7%, para R$ 982,9 milhões.

O lucro líquido regulatório (que não considera a inflação e é regulamentado pela ANEEL) foi de R$ 188,3 milhões, o que representa uma queda de 0,7% em relação ao mesmo período de 2024.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu R$ 509,6 milhões no primeiro trimestre de 2025, um aumento de 6,9% em relação ao ano passado.

A margem Ebitda ajustada atingiu 85,2% entre janeiro e março deste ano, alta de 2,4 pontos percentuais.

Ainda de acordo com os informes, a companhia apresentou receita líquida de R$ 597,9 milhões no primeiro trimestre de 2025, um incremento de 3,8% em relação ao mesmo período de 2024.

A dívida líquida da companhia era de R$ 11,542 bilhões no final de março, um aumento de 7,1% na comparação com igual período do ano anterior. O indicador de alavancagem financeira, por sua vez, ficou em 4,1 vezes, um aumento de 0,3 ponto percentual na comparação dos três primeiros meses de 2024.

Bernardo Viero, analista da Suno Research, avaliou o resultado como bom, com crescimento de receita, de modo a também diluir os custos e despesas, e demonstração de maior eficiência para impulsionar a margem EBITDA. Ele aponta, no entanto, que a empresa enfrenta um desafio pouco comentado por ter um duration muito curto de concessões, com prazo médio de cerca de 13,5 anos, menos da metade do prazo de uma concessão de transmissão padrão “cheia”.

“Assim, a ‘fotografia’ dos resultados atuais pode ser enganosa na medida em que a sustentabilidade dos números no longo prazo não está assegurada. Com isso, o investidor mais desavisado pode seguir despreocupado ao ver a manutenção dos dividendos, sem enxergar que a trajetória maior é provavelmente decrescente”, alerta Viero sobre a Taesa (TAEE11).

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