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S&P 500 cai 0,16% e bolsas mundiais fecham mais fracas com retorno da cautela

O S&P 500 opera em leve alta nesta manhã, procurando se recuperar da queda do último pregão.

S&P 500.

Um dia após os principais índices acionários internacionais fecharem em forte alta em vista do noticiário positivo, as bolsas no exterior fecharam neutras, com o S&P 500 e os benchmarks mundiais mais fracos em função da realização de lucro e da volta da cautela.

Na sessão anterior, os índices tiveram fortes ganhos à medida que os investidores precificaram o otimismo em relação à iminente chegada de uma vacina contra a covid-19. Os anúncios promissores da Pfizer e BioNTech, Moderna, AstraZeneca e outras jogaram as bolsas mundiais em rali. No acumulado de novembro, o S&P 500 registra valorização de 7,93%.

Mas o bom humor deu lugar a cautela nesta quarta-feira (25). “A recuperação está intacta e o mundo provavelmente reabrirá no [segundo semestre de 2021], mas já existe muito otimismo na vacina / recuperação”, avaliou o Bank of America, segundo informações do Yahoo Finance. “Risco de execução de vacinas, estímulo fiscal atrasado e bloqueios mais longos são riscos.”

Seguro-desemprego nos EUA

Nos Estados Unidos, o mercado ficou de olho no número de pedidos de seguro-desemprego, que subiu de 742 mil na semana passada para 778 mil no sete dias encerrados em 21 de novembro.

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O indicador veio acima da expectativa dos analistas consultados pela Dow Jones, que esperavam um total de cerca de 733 mil.

O aumento no número de pedidos de seguro-desemprego ocorre em meio a um crescimento de casos da coronavírus no país. Segunda dados da Universidade Johns Hopkins, os Estados Unidos voltaram a registrar uma alta nos casos de infecção na última terça-feira (24), quando mais de 588 mil novas pessoas contraíram a doença.

Aliado a isso, ainda há um receio de que, com a chegada dos feriados de Ação de Graças, haja uma disparada no número de infecções.

BCE alerta para riscos para estabilidade dos bancos

Do outro lado do Atlântico, o tom de cautela foi reforçado pelo alerta do Banco Central Europeu (BCE) sobre os riscos para estabilidade financeira e a lucratividade dos bancos da zona do euro.

A autoridade monetária europeia projetou que a lucratividade dos bancos da zona do euro só voltará ao nível pré-pandemia em 2022. Em relatório, o BCE chamou atenção para a força atual nos preços dos ativos e a nova tomada de risco, que “tornam os mercados suscetíveis a correções”.

S&P 500 e DIJA caem de máximas; Nasdaq sobe

Os principais índices norte-americanos encerraram o pregão desta segunda-feira mais fracos do que no dia anterior, com a diminuição do apetite por risco em vista das novas restrições e do aumento de demissões.

O Dow Jones Industrial caiu da máxima histórica após bater a marca de 30 mil pontos. Enquanto isso, as empresas de tecnologia se mostraram fortes nesta sessão e ajudaram o Nasdaq a fechar no azul.

Bolsas da Europa fecham estáveis

Já as bolsas europeias fecharam o pregão sem direção uma única, em movimento de realização de lucros, após o rali de ontem, e diante das incertezas sobre as tratativas entre o Reino Unido e a União Europeia em relação ao acordo comercial pós-Brexit.

Mais cedo nesta segunda-feira, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse, em sessão do Parlamento europeu, que o bloco está preparado para um cenário sem entendimento comercial com os britânicos.  “Não posso dizer se haverá um acordo com o Reino Unido. Os próximos dias serão decisivos”, declarou.

O alerta da líder foi o gatilho para a realização de lucros nas bolsas, na véspera do feriado do Dia de Ação de Graças nos Estados Unidos, embora a maioria das praças tenha se recuperado no final da sessão.

Maioria das bolsas da Ásia fecha em alta

A bolsas da Ásia fecharam majoritariamente em alta, na esteira do otimismo visto na véspera em Wall Street, diante da perspectiva da chegada de uma vacina contra a covid-19.

Mais uma vez o destaque foi a Bolsa de Tóquio, que obteve um segundo avanço consecutivo e se manteve nos mais altos níveis desde maio de 1991.

(Com informações do Estadão Conteúdo)

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