SNID11: fundo vai pagar dividendos de 1,19% ao mês; saiba quanto

O fundo de infraestrutura SNID11 divulgou que manterá em setembro o pagamento de R$ 0,12 por cota em dividendos, valor que permanece inalterado há cinco meses consecutivos.

Esse patamar, embora estável nos últimos meses, ainda marca o maior rendimento já distribuído em toda a trajetória do fundo SNID11.

O direito ao recebimento dos dividendos do SNID11 ficará restrito a quem estiver posicionado até 15 de setembro, com o pagamento efetivo previsto para o dia 25.

Considerando o preço de fechamento de agosto, de R$ 10,11 por cota, o dividend yield mensal é de 1,187%.

Segundo a gestão, a decisão de preservar a distribuição nesse nível é vista como positiva, especialmente diante do cenário macroeconômico atual, em que a Selic encerrou agosto em 15,00% ao ano.

No mês anterior, julho, o mesmo montante já havia sido repassado aos cotistas do fundo SNID11.

O que é o fundo SNID11?

O SNID11 é estruturado na categoria de Fi-Infra, com foco majoritário em debêntures incentivadas, papéis de renda fixa emitidos por empresas voltadas a projetos de infraestrutura.

A legislação atual garante isenção de imposto de renda tanto sobre dividendos quanto sobre ganhos de capital para esse tipo de fundo.

Ainda que parte dos ativos não esteja indexada ao CDI, a gestora do fundo adota derivativos para realizar operações de swap, convertendo a remuneração para esse indexador, buscando reduzir oscilações no valor patrimonial e assegurar maior previsibilidade no fluxo de dividendos.

Últimas movimentações da carteira

No campo das movimentações mais recentes, um destaque ocorreu em julho, quando o Fi-Infra SNID11 vendeu R$ 1 milhão em debêntures da TESC (CJEN13). A venda foi realizada após o estreitamento dos spreads, resultado natural da maturação da tese de investimento, e serviu também para diminuir a concentração de exposição a esse emissor.

A venda ocorreu a uma taxa de CDI + 0,61%, abaixo da taxa original de aquisição, de CDI + 2,62%. Os recursos obtidos foram direcionados para a liquidação de uma operação compromissada de R$ 1,7 milhão, que custava CDI + 0,90%.

A medida reduziu o risco de alavancagem na carteira do SNID11, já que a exposição havia sido usada para aproveitar oportunidades específicas de mercado.

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Redação Suno Notícias

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