SNEL11 reforça protagonismo da energia renovável em momento de tensão global
A escalada dos conflitos no Oriente Médio vem ampliando a volatilidade dos preços do petróleo e do gás natural e reforçando a importância de ampliar a exploração de fontes de energia renováveis e livres de problemas geopolíticos. Nesse cenário, o SNEL11 vem reforçando sua presença no mercado, mostrando a capacidade de geração de valor da energia solar num momento de fragilidade estrutural da matriz energética global.

O principal fator de tensão, para os mercados tradicionais de energia, é o risco de instabilidade no Estreito de Ormuz, considerando o maior gargalo logístico do setor petrolífero: por um pequeno espaço na saída do Golfo Pérsico transita cerca de 20% do petróleo mundial.
Com isso, aumentaram os prêmios de risco do mercado de energia, e os agentes deram um passo a mais na busca por alternativas energéticas com menor dependência de questões que vão além de comércio, oferta e demanda. Tudo isso num momento em que o paradigma está sendo alterado.
Não é de agora que grandes consumidores já vêm em um movimento de precificar o risco político como um custo fixo da energia fóssil. Isso faz com que as fontes renováveis acrescentem, ao mérito ambiental, razões estratégicas e econômicas. “Energia limpa não é apenas ESG, mas também estratégia econômica e financeira contra choques de preço”, afirma Vitor Duarte, CIO da Suno Asset.
Nesse sentido, o Brasil surge como protagonista no segmento da energia solar. Beneficiado por clima favorável, espaço geográfico amplo, abundância de insumos e uma matriz já predominantemente limpa, o país tornou-se um dos mercados mais dinâmicos do mundo para geração fotovoltaica.
Fatores econômicos também impulsionam energias renováveis
A combinação de juro real elevado, mercado de fundos imobiliários maduro e incentivos fiscais cria uma simbiose única entre capital financeiro e infraestrutura energética. O investidor que aporta recursos em energia solar brasileira tem a chance de acessar não apenas uma geração estável de caixa, mas proteção contra inflação energética, descorrelação com ativos externos e possibilidade de ganho de capital via ajustes na precificação da curva de juros.
É nesse contexto que o SNEL11, com seu foco em usinas fotovoltaicas, ganha protagonismo. Desde o início de 2025, o FII sob gestão da Suno Asset tem consolidado sua posição como referência entre os fundos listados de energia. Na semana passada, o fundo superou seu recorde de liquidez diária, com mais de R$ 2 milhões negociados em bolsa apenas no dia 12 de junho.
A terceira emissão de cotas, encerrada no primeiro trimestre, captou R$ 166 milhões, elevou a base de investidores para cerca de 30 mil cotistas e ampliou seu portfólio de ativos, estendendo sua presença para São Paulo e Rio de Janeiro, os dois Estados de maior relevância econômica do país.
SNEL11: modelo sólido de geração de valor
Esse crescimento reflete tanto a solidez do modelo de negócios quanto o interesse crescente do investidor em acessar energia limpa via ativos listados com isenção fiscal. Os dividendos do SNEL11 estão estabilizados em R$ 0,10 por cota mensais desde janeiro de 2025, com dividend yield anualizado em torno de 14%.
O próximo pagamento será no dia 25 deste mês, referente aos resultados de maio. “Em momentos como o atual, o investidor percebe que energia solar não é tese de nicho, mas um hedge estrutural contra a escassez”, aponta Vitor Duarte.
Com o recrudescimento da tensão geopolítica, e à medida que a energia se torna novamente um vetor geopolítico, o mercado tende a buscar ativos que ofereçam lastro, liquidez, retorno real e resiliência estrutural.
O SNEL11 combina essas características em um produto acessível, isento e seguro, que aproveita o vácuo da incerteza deixado pelas commodities fósseis para geração de valor por meio de infraestrutura essencial, limpa e livre de tensões externas.