Small Caps: Confira as 5 maiores altas de julho; Méliuz (CASH3) sobe 37%

Com uma valorização expressiva de 37,17% no acumulado de julho, as ações do Méliuz (CASH3) encabeçaram as altas das small caps no mês.

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Em seguida, Simpar e a Sinqia foram outros destaques positivos. Apesar disso, o SMAL11, ETF que replica a carteira teórica de small caps listadas, teve um mês de queda, seguindo a tendência do Ibovespa, com 5,8% de baixa.

As maiores altas em small caps em julho foram:

Méliuz é destaque positivo entre small caps

A companhia movimentou o mercado com a notícia de um desdobramento de ações, tendo valorização expressiva no fim do mês.

A operação se somou à oferta subsequente de ações (follow-on) que levantou R$ 1 bilhão para o Méliuz.

Segundo o fato relevante, o Méliuz pretende utilizar os recursos líquidos provenientes da oferta primária para: ampliar a participação nos serviços financeiros e no marketplace e; avaliar potenciais aquisições de empresas consideradas estratégicas.

Simpar

A Simpar, que teve o segundo melhor desempenho entre as small caps, mira um desdobramento de ações.

Em Assembleia Geral Extraordinária (AGE), a companhia estuda um desdobramento de ações de um para quatro.

A operação, por si, não gera valor para a companhia, contudo torna a liquidez razoavelmente maior, despertando maior interesse no investidor pessoa física.

Sinqia

A grande jogada da small cap em julho foi a compra da Mercer Brasil.

A transação, que custou um valor total de R$ 35 milhões à companhia, fez com que instituições financeiras elevassem o preço-alvo para as ações. O BTG elevou o preço-alvo para 34, enquanto o Credit Suisse elevou a recomendação da Sinqia de neutra para compra e o preço-alvo de R$ 25 para R$ 40.

A aquisição soma mais de 50 clientes ao portfólio da Sinqia, além de 100 colaboradores. A conclusão da compra, entretanto, passará pelo crivo do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Ferbasa

A empresa, é líder nacional na produção de ferro-ligas, teve a cotação influenciada pela alta dos preços, ficando entre os destaques das Small Caps de julho.

A Guide destacou em relatório que a empresa é líder nacional na produção de ferro-ligas, e a única produtora integrada de ferro-cromo das Américas. Com preços mais elevados neste setor no trimestre, a empresa deve ter um bom resultado, segundo o analista Luis Sales.

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Movida

No final do mês, a Movida apresentou seus resultados trimestrais ao mercado, com dados animadores. A empresa reportou lucro líquido de R$ 174 milhões, alta de 6.556% sobre os R$ 2,6 milhões do mesmo período do ano passado.

A receita líquida foi de R$ 1,21 bilhão, recorde de faturamento em um trimestre. A receita oriunda da atividade de aluguéis atingiu R$ 538 milhões, também o maior nível já registrado pela Movida. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado foi de R$ 315,5 milhões, avanço de 533,5% frente ao mesmo período do ano passado.

O bom desempenho da empresa garantiu uma posição entre os destaques das Small Caps em julho.

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Eduardo Vargas

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