Shell fecha venda de subsidiária nigeriana por até US$ 2,4 bilhões

A Shell fechou a venda de sua subsidiária nigeriana por até US$ 2,4 bilhões, segundo comunicado divulgado nesta terça-feira (16).

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A petrolífera anglo-holandesa disse que, a princípio, receberá US$ 1,3 bilhão pela Shell Petroleum Development Company of Nigeria. O pagamento será feito por um consórcio de cinco empresas.

Posteriormente, o consórcio deverá pagar mais US$ 1,1 bilhão, relacionados principalmente à contas a receber e saldos de caixa. A parte inicial deverá ser paga quando o acordo for concluído, detalhou a empresa. Por volta das 9h (de Brasília), a ação da companhia tinha modesta baixa de 0,20% na Bolsa de Londres.

Shell ‘acende sirene’ por impacto bilionário de baixas contábeis

Na semana passada, a empresa alertou investidores que seu próximo balanço a ser divulgado, referente ao quarto trimestre de 2023 (4T23), terá um impacto bilionário de baixas contábeis.

Conforme o comunicado na última segunda-feira (8), a companhia sofreu, no período, um impacto de US$ 2,5 bilhões a US$ 4,5 bilhões em baixas contábeis.

Ainda segundo a companhia, esse impacto foi compensado por um aumento significativo no comércio de gás.

Em comunicado, a petrolífera britânica também disse que seus volumes gerais de produção tendem a atingir as metas definidas pela empresa.

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Shell e Petrobras arremataram mais 7 blocos em leilão da ANP

Em leilão realizado pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) no dia 13 de dezembro, o consórcio formado por Petrobras (PETR4) e Shell – 70% e 30%, respectivamente – arrematou sete blocos no setor SP-AUP7 da Bacia de Pelotas por um total de R$ 15,13 milhões.

O investimento previsto na área arrematada pela Petrobras e pela Shell é de R$ 175 milhões.

Até esse arremate, blocos em 11 setores da Bacia de Pelotas foram leiloados, sendo que seis não receberam ofertas. O bônus acumulado na rodada até agora é de R$ 220,9 milhões.

No leilão, no total, a oferta é 165 blocos da Bacia de Pelotas.

A oferta permanente funciona como um banco de áreas de petróleo e gás natural que são licitadas em ciclos a partir da demanda dos interessados, em substituição aos leilões tradicionais da ANP realizados desde 1999, em que os blocos ofertados eram designados pelo governo.

Especificamente no regime de concessão dentro da Oferta Permanente, 87 empresas estão aptas a participar, mas somente 21 delas apresentaram declarações de interesse e garantias de oferta para os 33 setores em jogo na quarta, que reúnem um total de 602 blocos.

No regime de concessão, vence a disputa a empresa que oferecer o maior bônus de assinatura e se comprometer a executar o Programa Exploratório Mínimo (PEM).

*Com informações de Estadão Conteúdo

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Giovanni Porfírio Jacomino

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