Peças da Shein no Brasil serão feitas pela Coteminas (CTNM4), no Rio Grande do Norte

Com a chegada da Shein no Brasil, o diretor-presidente da Coteminas, Josué Gomes, revelou que a têxtil responsável pelas roupas e peças para a e-commerce chinesa alocará sua produção na cidade de Macaíba, no Rio Grande do Norte (RN). A produção está prevista para iniciar em julho.

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Em abril deste ano, a Shein e a Companhia de Tecidos Norte de Minas – Coteminas (CTNM4) anunciou a assinatura de um memorando de entendimentos.

Na última quinta-feira (29), o representante da têxtil se reuniu com o presidente Luís Inácio Lula da Silva, a governadora do RN, Fátima Bezerra, e o atual chairman da Shein no Brasil, Marcelo Alure, no Planalto, para deliberar sobre as vendas no mercado doméstico.

Gomes, que também é o atual presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), fez o anúncio após o encontro: “Viemos aqui com a governadora Fátima porque estaremos começando agora em no mês de julho a produção de peças do vestuário para o mercado doméstico nacional e para toda a região através do Rio Grande do Norte”, informou.

O líder da Coteminas também comentou que os primeiros passos da produção serão jeans produtos de brim em geral, e malhas de algodão.

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Aproximação da Shein com o governo

O estreitamento das relações entre a gigante chinesa do comércio eletrônico e o governo federal brasileiro tem o propósito de fomentar o consumo e produção nacional. A trazida da marca que concentrava uma grande massa das compras nacionais, entretanto, não agradou as lojas brasileiras.

Após uma intrincada polêmica em torno do reforço da fiscalização sobre produtos importados de lojas como a Shein, AliExpress e Shopee, os diretores da primeira foram atrás de uma conversa com o ministro da Fazenda, Fernand Haddad. Em abril, os representantes afirmaram que a Shein pretendia investir R$ 750 milhões no Brasil, além de criar empregos, nos próximos três anos.

“Temos visto grande sucesso no Brasil desde nosso lançamento em 2020 e, com a crescente demanda dos consumidores, vimos a oportunidade de localizar mais a nossa cadeia de fornecimento para beneficiar os consumidores, as pequenas empresas e a economia em geral”, disse Marcelo Claure, em comunicado à imprensa na ocasião.

Com a produção local, a Shein já vem ocupando o marketplace de vendedores brasileiros e sua expectativa é de que, até o final de 2026, cerca de 85% das vendas sejam locais.

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Camila Paim

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