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Santander (SANB11) lucra R$ 4,34 bi, mas tem aumento de provisões e custo de crédito

Santander (SANB11)

Santander (SANB11) divulga o resultado referente ao segundo trimestre de 2023- Foto: Divulgação

Com lucro líquido gerencial de R$ 4,34 bilhões, o Santander (SANB11) Brasil abriu a temporada de balanços para os bancos. O avanço do lucro do banco espanhol no terceiro trimestre de 2021 foi de 12,5% em um ano e de 4,1% em três meses.

“Nosso lucro líquido de R$ 4,34 bilhões no período, mostra nossa consistência no resultado, baseado em um balanço sólido, com níveis de capital e liquidez em patamares confortáveis”, diz Angel Santodomingo, CFO do Santander Brasil, em relatório.

Segundo o balanço do Santander, a receita de prestação de serviços e tarifas bancárias entre julho e setembro somou R$ 4,831 bilhões, valor 13,4% superior na comparação anual. Em relação ao trimestre passado (R$ 4,700 bi), o avanço foi de 2,8%.

A instituição financeira ainda teve um Retorno sobre Patrimônio Líquido (ROE) histórico no período, de 22,4%  maior marca da história do Santander Brasil.

Já o índice de eficiência, que mede a relação entre despesas gerais, receitas e tarifas, e despesas tributárias, foi de 35,7% no terceiro trimestre do Santander, abaixo dos 33,8% registrado de abril a junho. Na comparação anual, a diferença é de 0,01 p.p. para baixo.

O índice de inadimplência acima de 90 dias aumentou. O indicador no terceiro trimestre foi de 2,4%, contra 2,1% no mesmo período de 2020. Enquanto o índice de cobertura acima de 90 dias registrou perdas ainda maiores em um ano, de -58,8 p.p., para 248% neste trimestre.

Balanço Santander 3T21. Fonte: reprodução

Carteira de crédito do Santander avança

A carteira de crédito do Santander aumentou em 13,3% na comparação com o mesmo trimestre do ano passado, para R$ 450,262 bilhões. Na relação com o trimestre anterior, a alta foi de 2,4%.

O principal destaque ficou com a recorrência do segmento de pessoa física, que contribuiu com 66,4% (R$ 200,157 bilhões) da variação anual da carteira de crédito total do Santander. Já pequenas e médias empresas representou 17,0% (R$ 61,072 bilhões) da variação.

A carteira de crédito ampliada, que inclui as outras operações com risco de crédito (como debêntures, FDIC, CRI, entre outras), subiu 13,1% em 12 meses, para R$ 526,488 bilhões. Nesse mesmo sentido, a captação de recursos, como poupança, depósitos à vista e a prazo, cresceu 5,3%, para R$ 474,929 bilhões.

Balanço Santander 3T21. Fonte: reprodução

Já o resultado de provisão para créditos de liquidação duvidosa somou R$ 3,676 bilhões, um aumento de 26,1% no ano e de 10,6% no trimestre, alinhado com o crescimento da carteira, informou o banco. Com isso, o custo de
crédito avançou em 0,25 p.p. na comparação anual, para 2,9%.

O balanço do Santander esclarece que o aumento decorre maiores volumes e mix de produtos ofertados no período.

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