Santander deve investir R$ 2,7 bi em digitalização no Brasil

O Santander deverá fazer um investimento de R$ 2,7 bilhões em digitalização no Brasil. O País responderá, assim, a 30% do investimento do total de 2 milhões de euros, (R$ 9 bilhões) que o banco pretende investir na digitalização de suas operações neste ano.

“Estamos investindo em todos os países. No Brasil temos ampliado projetos digitais”, afirmou Ana Botín, presidente do Grupo Santander, durante o 18º Encontro Santander América Latina.

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Além disso, a executiva disse que a plataforma Superdigital será global. A fintech (startup do mercado financeiro) brasileira foi comprado em 2015 pelo Santander. A iniciativa, que tem por objetivo promover a inclusão financeira, já esta operativo no Chile e no México. “Queremos que a plataforma Superdigital seja global. Isso é muito importante. A tecnologia permite beneficiar mais pessoas”, enfatizou.

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De acordo com Ana Botín, as novas tecnologias permitem que o banco seja mais eficiente e possa baixar os juros. “É o melhor que podemos fazer pela sociedade”, completou. A executiva acrescentou que a digitalização possibilitará a inclusão de mais pessoas no sistema bancário da América Latina.

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Botín disse que mantém as expectativas de crescimento do Brasil. Porém, ressaltou que é necessário ajustar as contas públicas.  “Crescer com inclusão social e somente crescer é muito diferente. A sustentabilidade das contas públicas é essencial. As reformas são muito importantes para a sustentabilidade das contas públicas”, disse Ana.

A presidente do Santander  afirmou que o banco vê “enormes oportunidades” na América Latina em meio ao crescimento da classe média. De acordo com a executiva, o Brasil passou para “outro nível” depois do trabalho realizado nos últimos quatro anos. O País foi responsável por 29% dos resultados globais do grupo no fim de março.  “Se não está no Brasil, não está na América Latina”, disse.

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De acordo com ela, o Santander continuará crescendo não só no País como em toda a América Latina. Botín destacou a inclusão de 60 milhões de pessoas na classe média e a expectativa de um crescimento ainda maior desse grupo. “Temos de crescer com maior igualdade”, reforçou.

Renan Dantas

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