Estatal polonesa confirma corte de gás da Rússia à Polônia a partir de amanhã (27)

A estatal PGNiG, companhia petrolífera da Polônia, confirmou nesta terça-feira (26) que recebeu uma carta da estatal Gazprom, da Rússia, anunciando a suspensão completa dos fornecimentos de gás sob o contrato Yamal, a partir desta quarta-feira, 27.

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Por meio de comunicado oficial, a PGNiG afirma que monitora a situação e que manterá o mercado atualizado sobre o corte de gás da Rússia, estando preparada para diversos cenários. A empresa ainda diz que sua infraestrutura de transmissão está funcionando sem problemas.

“Graças à implementação da estratégia governamental de diversificação das fontes de abastecimento de gás, a PGNiG está preparada para obter gás de várias direções. O balanço é complementado pela produção nacional de gás e reservas de combustível acumuladas em instalações de armazenamento subterrâneo. Atualmente, o nível do armazém é de cerca de 80%”, diz o texto.

Anteriormente, autoridades da Rússia haviam ameaçado cortar o gás para países da Europa, a menos que estes pagassem em rublos, o que para as nações europeias significaria uma quebra de contrato.

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Inflação e guerra na Ucrânia foram principais temas de reunião do FMI

As consequências econômicas da invasão da Ucrânia pela Rússia e a alta da inflação em todo o mundo deram o tom da reunião de primavera do Fundo Monetário Internacional (FMI), encerrada neste domingo, 24, em Washington. Nas conferências, nenhuma das autoridades arriscou uma previsão sobre quando a guerra no Leste Europeu acabará, o que demanda dos governos poupar os recursos, com controle da dívida pública.

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Ao mesmo tempo, a urgência no combate à alta expressiva dos preços foi um consenso entre as autoridades participantes do evento. Muitas delas estavam convictas de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) teria demorado a subir os juros.

O presidente do Fed, Jerome Powell, disse que uma alta de 0,50 ponto porcentual está “na mesa” para o próximo encontro do Fomc, em maio. Ele ressaltou que têm mérito as ações emergenciais para mitigar a alta do petróleo deflagrada pela guerra, como a liberação de reservas estratégicas do produto pelo presidente americano, Joe Biden.

Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu (BCE), foi bem menos incisiva do que Powell, ao não indicar uma elevação imediata de juros. Ela vive um drama maior no comando do BCE, pois a Europa está sendo diretamente atingida pela guerra na Ucrânia e corre o risco de enfrentar uma recessão, caso o conflito se prolongue.

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Para Lagarde, não é razoável fixar uma data para a elevação dessas taxas porque, se o BCE é dependente de dados, então, “pelo amor de Deus” é preciso esperar tais estatísticas trazerem informações que justifiquem o aperto da política monetária, como o agravamento da invasão da Rússia na Ucrânia.

Casa Branca diz atuar para elevar oferta de gás a europeus dependentes da Rússia

Porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki foi questionada nesta terça-feira sobre o anúncio da Polônia de que deve parar de receber gás natural da Rússia. Sem trazer uma novidade sobre o assunto diante da notícia, ela reforçou o fato de que os Estados Unidos têm trabalho para elevar a oferta de gás aos países europeus que dependiam da Rússia. Segundo ela, esse é “um esforço já em andamento”, a fim de “se antecipar a potenciais problemas”.

Com informações do Estadão Conteúdo

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Redação Suno Notícias

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