O que saber nesta quinta-feira em política e negócios

Reunimos aqui as principais notícias da noite de ontem e da manhã de hoje que devem movimentar os mercados nesta quinta-feira.

Na esfera política, atenção para o último levantamento do Datafolha, lançado na noite de ontem. Os dados mostram Jair Bolsonaro (PSL) na liderança, com 28% das intenções de voto. Disputando a vaga no segundo turno, Fernando Haddad (PT) aparece com 16% e Ciro Gomes (PDT) com 13%.

Bolsonaro contradisse diretamente Paulo Guedes, que seria Ministro da Fazenda em um eventual governo do candidato. Guedes disse em um evento que implementaria um novo imposto nos moldes da CPMF e criaria alíquota única do Imposto de Renda de 20%. No Twitter, Bolsonaro negou a criação do imposto e disse “Ignorem essas notícias mal intencionadas dizendo que pretendemos recriar a CPMF. Não procede. Querem criar pânico pois estão em pânico com nossa chance de vitória. Ninguém aguenta mais impostos, temos consciência disso”.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou que não há irregularidade na forma como o ex-presidente Lula é utilizado nas propagandas eleitorais do PT. Segundo a lei, apoiadores podem aparecer em até 25% do tempo de propaganda. Bolsonaro acusou o PT de usar todo o tempo de propaganda para fazer “apologia” a Lula.

Geraldo Alckmin (PSDB), que aparece com 9% das intenções de voto na pesquisa do Datafolha, atacou tanto o PT quanto Bolsonaro em um evento, ontem, e mostra uma estratégia eleitoral inconstante.

No mundo corporativo, alguns destaques: A CSN fechou um acordo para manter operações em Volta Redonda, no Rio de Janeiro; a Ser Educacional cessou negociações com a Unigranrio sem atingir um consenso. A Copel começou testes no Complexo Eólico Cutia. A Telecom Italia avalia tentar comprar a Nextel no Brasil. A IMC afirma que a Sapore não deu aviso prévio sobre a OPA (oferta pública de aquisição). O leilão da Amazonas Energia, da Eletrobras, foi adiado para o dia 25 de outubro.

Daniel Quandt

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