Anvisa concede registro definitivo da vacina da Oxford e AstraZeneca

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) concedeu nesta sexta-feira (12) o registro definitivo para a vacina contra o coronavírus (Covid-19), desenvolvida pelo laboratório AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford.

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A vacina desenvolvida pela Oxford e AstraZeneca já contava com um registro de uso emergencial para doses que fossem importadas prontas da Índia, e por isso já estava sendo usada no Brasil.

O imunizante do AstraZeneca deve ser aplicado em duas doses, ao passo que o intervalo entre as doses deve variar de 8 a 12 semanas. Além disso, o produto deve ser mantido entre 2 e 8 graus Celsius para seja válido por seis meses. Fora da da geladeira, a vacina tem validade de 6 horas, mas quando armazenada em geladeiras comuns, pode durar 48 horas.

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No entanto, eficácia do imunizante em idosos ainda é uma incerteza, bem como sua eficiência combatendo as novas variantes do coronavírus.

Segundo Gustavo Mendes, gerente-geral de Medicamentos e Produtos Biológicos da Anvisa, “apesar de terem sido gerados dados sobre a eficácia contra novas variantes é preciso fazer uma análise para ver se realmente é a mesma ou ao menos suficiente”. Com isso, as novas análise devem ser entregues à Anvisa até julho deste ano.

Os estudos clínicos mostraram que os riscos do produto são menores que os benefícios, segundo explicou Mendes.

Com o registro definitivo concedido pela Anvisa, uma das etapas de fabricação do imunizante será de responsabilidade da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Nesse sentido, as primeiras doses envasadas pela fundação devem ser entregues ao Ministério da Saúde ainda em março.

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Além de conceder o registro para a vacina da AstraZeneca, a Anvisa também concedeu, hoje,  registro para o medicamento Remdesivir contra o coronavírus. Este foi o primeiro registro concedido para um remédio com uso indicado para o tratamento do novo vírus.

Aplicação da vacina no Brasil

Até ontem, 9.294.537 brasileiros, ou seja, 4,39% da população, já haviam recebido a primeira dose da vacina contra  o coronavírus, de acordo com dados do consórcio de veículos de imprensa.

Apenas 1,57% da população brasileira recebeu a segunda dose da vacina, o que equivale a 3.317.344 pessoas.

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Laura Moutinho

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