RECR11 fecha acordo para vender lajes corporativas no Morumbi Plaza por R$ 60 milhões

O fundo imobiliário RECR11 assinou um acordo preliminar que pode resultar na venda de múltiplas lajes corporativas no Edifício Morumbi Plaza, na zona sul de São Paulo. A proposta contempla conjuntos em sete pavimentos localizados na Avenida Jurubatuba, compondo um conjunto expressivo de ativos com potencial de liquidez relevante no portfólio do fundo.

Cada conjunto possui 1.237,60 m² de área útil, somando 8.663,20 m² de espaços corporativos. O pacote inclui ainda 112 vagas de estacionamento vinculadas ao empreendimento, um diferencial para ocupantes de grande porte e um atrativo para investidores institucionais.

O valor total indicado para a operação é de R$ 60 milhões, com pagamento escalonado. O primeiro desembolso, de R$ 10 milhões, ocorrerá na formalização do Compromisso de Compra e Venda (CCV), estabelecendo a etapa inicial do cronograma financeiro. As parcelas remanescentes somam R$ 50 milhões.

O saldo será amortizado em cinco parcelas semestrais de R$ 10 milhões cada, iniciadas após o primeiro pagamento. Essa estrutura busca equilibrar o fluxo de caixa do comprador e oferecer previsibilidade ao fundo, preservando a atratividade do negócio e a disciplina de capital.

RECR11: requisitos para consolidar a venda

A efetivação da negociação depende do cumprimento de condições precedentes pactuadas. Entre elas está uma auditoria técnica e legal abrangente, que avaliará os ativos imobiliários e toda a documentação associada, mitigando riscos de engenharia, registros e compliance.

Além disso, a alienação das unidades do portfólio do fundo requer deliberação condominial favorável a um plano de investimentos do futuro proprietário. O projeto prevê retrofit de fachada, modernização de áreas comuns e atualização de sistemas prediais, medidas que elevam o padrão do Morumbi Plaza.

Essas intervenções precisam ser concluídas antes da assinatura do CCV, de acordo com o memorando de entendimentos, assegurando a entrega de um produto mais competitivo no mercado corporativo da região. A governança do processo visa transparência e alinhamento entre as partes.

Conforme comunicado pelo RECR11, somente após o cumprimento integral dos pré-requisitos será possível formalizar o contrato definitivo e iniciar o cronograma de pagamentos. O movimento reforça a estratégia de reciclagem de portfólio e pode destravar valor para os cotistas.

Tags
Redação Suno Notícias

Compartilhe sua opinião