RCRB11: fundo imobiliário mantém dividendos no maior patamar de 2025; veja valor

O fundo imobiliário RCRB11 confirmou a distribuição de R$ 0,92 por cota em dividendos, mantendo o mesmo valor do mês anterior.

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Apesar da estabilidade mensal, essa quantia representa o maior patamar de rendimentos do RCRB11 em 2025 até o momento.

Os investidores posicionados no RCRB11 até 29 de agosto de 2025 terão direito ao provento, que será pago em 15 de setembro.

Com a cotação de R$ 100,00 ao final de agosto, o fundo apresenta um dividend yield mensal de 0,92%.

No acumulado dos últimos 12 meses, os dividendos do RCRB11 somam R$ 11,11 por cota, enquanto a média mensal dos últimos dois anos ficou em R$ 0,8895.

Os resultados de agosto ainda não foram divulgados. Em julho, o RCRB11 gerou R$ 4,5 milhões em receitas imobiliárias, o que representa R$ 1,24 por cota.

A partir disso, o fundo obteve um lucro de R$ 3,18 milhões, ou R$ 0,86 por cota. Apesar de o resultado ter ficado abaixo do valor distribuído, o fundo distribuiu R$ 0,92 por cota, o que correspondeu a um dividend yield anualizado de 8,6% ao ano.

Reavaliação patrimonial do RCRB11

Um dos destaques do FII RCRB11 em julho foi a reavaliação extraordinária do portfólio imobiliário, realizada pela gestão com o objetivo de refletir com maior precisão o atual cenário macroeconômico e o momento do segmento de escritórios corporativos.

Essa reavaliação resultou em uma redução de 2% na conta de imóveis para renda Acabados entre junho e julho, fazendo com que o valor patrimonial por cota recuasse para R$ 196,51.

Entre os imóveis que apresentaram maior impacto negativo estão:

  • Edifício Bravo Paulista: devido à ação de despejo do antigo locatário, que ocupava cerca de 1.000 m², houve interrupção temporária na geração de receita.
  • Edifício Girassol 555: a nova locação da Torre C foi fechada com valores abaixo do contrato anterior, impactando negativamente a avaliação do ativo.

Em contrapartida, o fundo RCRB11 registrou valorização nos edifícios JK Financial Center, Continental Square e Parque Cultural Paulista, impulsionada pelos investimentos realizados e pelo reposicionamento dos aluguéis.

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Redação Suno Notícias

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