RCRB11: FII vê lucro saltar 22,7% e atinge maior valor em 10 meses; veja quanto
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O fundo imobiliário RCRB11 alcançou R$ 3,905 milhões em lucro no mês de agosto, equivalente a R$ 1,06 por cota, marca que representou um crescimento de 22,7% frente ao mês anterior.

Além disso, o resultado do RCRB11 também é o maior em dez meses, superando todos os resultados desde outubro de 2024.
Confira a seguir quais foram os últimos resultados do FII:
Mês/ano | Resultado |
outubro/2024 | R$ 5.950.584,10 |
novembro/2024 | R$ 3.596.407,34 |
dezembro/2024 | R$ 3.272.632,86 |
janeiro/2025 | R$ 3.048.159,49 |
fevereiro/2025 | R$ 3.763.918,55 |
março/2025 | R$ 3.065.228,68 |
abril/2025 | R$ 3.281.833,01 |
maio/2025 | R$ 3.044.892,49 |
junho/2025 | R$ 3.340.116,94 |
julho/2025 | R$ 3.183.524,79 |
agosto/2025 | R$ 3.905.756,47 |
Em agosto, o resultado imobiliário totalizou R$ 4,842 milhões, com distribuição de R$ 3,395 milhões em dividendos do RCRB11, correspondentes a R$ 0,92 por cota.
Naquele mês, o pagamento refletiu um dividend yield anualizado de 8,4%, considerando o preço de fechamento da cota em R$ 131,19.
Os contratos vigentes permitem ao RCRB11 operar com um FFO contratado de R$ 1,12 por cota ao mês, patamar que, em relação à cotação de mercado, resulta em um yield anualizado próximo de 10%.
A gestão sinalizou ainda que, ao longo do segundo semestre, optará por linearizar as distribuições de rendimentos do RCRB11, buscando oferecer previsibilidade diante da absorção da vacância financeira.
Nesse cenário, o guidance estipulado pelo fundo é de R$ 0,92 por cota ao mês, baseado apenas na geração recorrente de resultados.
Atualmente, conta com cerca de R$ 15 milhões aplicados em cotas de outros FIIs, além de uma alavancagem considerada controlada, em torno de 13% do patrimônio líquido. A gestão acompanha de perto o cronograma de amortizações e demais compromissos.
Para os próximos 12 meses, há projeções conservadoras que incluem a possibilidade de venda de ativo, além de reservas de lucros equivalentes a 4% a 5% do resultado caixa retido.
Vacância e expectativas sobre o portfólio do RCRB11
A vacância física encerrou o mês de agosto em 0,8%, resultado da saída do inquilino do 13º andar do Edifício Bravo Paulista. Apesar disso, a taxa de vacância segue muito abaixo da média regional e de fundos comparáveis.
As tratativas para ocupação do espaço já estão em andamento, com uma proposta formal recebida em agosto no modelo plug-and-play. A expectativa é de que a locação seja concluída pelo fundo imobiliário RCRB11 até setembro de 2025.
O fundo também negocia a ocupação do 2º andar do Edifício JK Financial Center, cujo processo se encontra em fase de análise de crédito do interessado. Caso seja concretizada, a operação evitará que o imóvel fique vago, trazendo a continuidade da receita.
Além disso, o RCRB11 mantém sua estratégia de reciclagem de portfólio ativa. Três imóveis já estão listados para possíveis vendas, classificados como maduros para desinvestimento. Depois do interesse manifestado anteriormente por um Family Office, em agosto dois investidores institucionais adicionais apresentaram intenção de compra.