Radar: BRF (BRFS3) fecha compra, Fulwood pede registro de IPO e Oncoclínicas (ONCO3) conclui aquisição

A BRF (BRFS3) informou que, através da sua subsidiária BRF Pet, concluiu a aquisição da Mogiana Alimentos. O preço a ser pago pela compra da empresa e do Grupo Hercosul é de R$ 1,35 bilhão, ainda sujeito a ajustes.

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Segundo a companhia, o nível de alavancagem financeira consolidada da companhia permanecerá de acordo com os limites prudenciais estabelecidos pela administração.

Após as aquisições, a BRF Pet promoverá a integração das novas operações de pet food, impulsionando sua estratégia comercial com foco no canal de distribuição especializado, agregando marcas fortes e trazendo importantes ganhos de sinergia, como na compra de grãos e coprodutos para a fabricação de rações.

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Veja outras notícias que ficaram no radar nesta quarta-feira:

Fulwood, incorporadora de galpões, pede registro para IPO

  • A Fulwood, incorporadora de galpões e condomínios logístico-industriais, registrou seu pedido de Oferta Inicial de Ações (IPO, na sigla em inglês), na Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
  • A operação será coordenada por BTG Pactual, Bradesco BBI e Itaú BBA.
  • A oferta da Fulwood será primária e secundária
  • Os recursos oriundos da oferta primária serão destinado para: aquisição de participação societária de outros sócios/acionistas em projetos do portfólio da Companhia (15%); aquisição de terrenos, de acordo com o plano de investimentos (30%); construção e desenvolvimento do pipeline de projetos da Fulwood (50%); capital de giro para fortalecimento da estrutura de capital (5%).

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Banco Pan (BPAN4) faz parceria e anuncia que emitirá cartões Elo

  • O Banco Pan (BPAN4) e a bandeira Elo anunciaram uma nova parceria na emissão de cartões.
  • A partir de 2022, a instituição financeira passará a emitir cartões múltiplos, com a possibilidade de pagamento tanto no crédito quanto no débito, além de permitir que os clientes consultem a fatura do cartão pelo aplicativo.
  • O cartão do Banco Pan será aceito em todo o Brasil, além de em mais de 200 países, e permitirá ao usuário pagar via QR code em mais de 8 milhões de estabelecimentos credenciados pela Elo no País.
  • A parceria dará aos clientes acesso a vantagens exclusivas da bandeira, como promoções valendo prêmios e ofertas em rede de parceiros, e à plataforma Elo Flex, com mais de 30 benefícios gratuitos.

Oncoclínicas (ONCO3) conclui compra do Cebrom (GO) R$ 190,5 milhões

  • A Oncoclínicas (ONCO3) concluiu a aquisição do Centro Brasileiro de Radioterapia Oncologia e Mastologia (Cebrom).
  • A compra foi feita pela controlada Oncoclínica– Centro de Tratamento Oncológico (CTO).
  • O valor da empresa (enterprise value) foi estipulado em R$ 190,5 milhões. Segundo a Oncoclínicas, o EBITDA (“Lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado esperado da operação após as sinergias estimadas para 2022 será de aproximadamente R$ 25, milhões.
  • A operação precisa ainda da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Ambipar (AMBP3) fecha mais uma compra ao entrar no capital da Suprema

  • A Ambipar (AMBP3) efetivou uma aquisição de 70% do capital da Suprema, através de sua subsidiária Environmental.
  • O valor da transação não foi informado.
  • “A Suprema atua há 26 anos no gerenciamento, movimentação e tratamento de resíduos, coprocessamento, valorização de recicláveis, carregamento e transporte de rocha com foco principal no setor de mineração”, destaca a Ambipar no documento sobre a aquisição.

BR Properties (BRPR3) conclui venda do Galpão Tucano por R$ 94 milhões

  • A BR Properties (BRPR3) concluiu a venda do Galpão Tucano por um preço total de R$ 94 milhões.
  • Com isso, o Galpão Tucano, de 31,718 metros quadrados de área bruta locável (ABL), localizado na Cidade de Jarinu, em Atibaia (SP), passa a ser do Espaço Gaia definitivamente.
  • “Essa alienação reforça o sucesso da estratégia desenhada pela Br Properties nos últimos anos, visando, entre outros objetivos, reciclar parte de seu portfólio, rentabilizar o investimento de maneira atrativa, além de manter continuamente o processo de otimização de sua estrutura de capital“, diz a empresa em comunicado ao mercado.

Bemobi (BMOB3) conclui compra da Tiaxa por US$ 17,4 milhões

  • A Bemobi (BMOB3) concluiu a aquisição da Tiaxa por meio de sua subsidiária, a Tulari Spain.
  • A companhia que foi comprada é avaliada em cerca de US$ 17,4 milhões.
  • Contudo, o montante desembolsado pela Bemobi ainda pode ser acrescido de US$ 20,72 milhões em pagamentos a título de parcela variável, dependendo das metas anuais de crescimento e financeiras até o fim de 2023.

CEO da Latam Brasil: compra da empresa pela Azul (AZUL4) está “fora de questão”; rival é criticada

  • O presidente da Latam Brasil, Jerome Cadier, negou em entrevista que a aérea esteja negociando uma eventual venda para a Azul (AZUL4) ou mesmo uma fusão.
  • O rumor sobre a transação agitou o mercado em junho último e chegou a ser avaliada pelo Bradesco BBI — que sugeriu que a fusão entre as duas empresas, em relatório publicado naquele mês, era “muito provável” e ocorreria no segundo semestre de 2021. A operação voltou ao noticiário em agosto.
  • Mas, ao conceder entrevista ao Estadão/Broadcast, Cadier afastou essa possibilidade. Afirmou que uma eventual oferta de compra da empresa pela Azul está fora de questão e mais: disse que a rival tem “pavor de concorrência”.
  • O tema vem ganhando cada vez mais destaque, principalmente diante de declarações incisivas do presidente da Azul, John Rodgerson. Depois de um questionamento durante uma live sobre eventual oferta pela Latam Brasil, no último dia 17 de agosto, o executivo afirmou que o setor sempre teve “voos de galinha” e que o País precisa de “empresas fortes
  • O presidente da Latam vê as declarações da rival como uma tática de mercado. “A Azul está fazendo isso para dificultar a saída da Latam do Chapter 11 (equivalente à recuperação judicial), o que levaria a um processo mais complexo e mais caro. A Azul tem pavor de concorrência, e nós estamos saindo do Chapter 11 mais competitivos do que já fomos na história do grupo”, disse o executivo, que foi ainda mais incisivo nessa questão.
  • A Azul defender que é melhor uma empresa monopolista é um absurdo. O que a companhia está querendo (com a oferta pela Latam Brasil) é aumentar tarifa, pois teria menos concorrência. Isso é bom para o acionista da Azul, não para o passageiro”, frisou o executivo.

 

 

 

Da BRF à Bemobi, essas foram as empresas que se destacaram hoje. Para ler todas as matérias clique aqui.

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Laura Moutinho

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