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Radar: Lucro de Banco do Brasil (BBAS3) sobe mais de 10%, Ultrapar (UGPA3) vai pagar dividendos milionários e Via (VIIA3) lidera altas do Ibovespa

Banco do Brasil (BBAS3) Foto: Giovanni Nobile - Assessoria de Imprensa BB

Banco do Brasil (BBAS3). Foto: Giovanni Nobile - Assessoria de Imprensa BB

Banco do Brasil (BBAS3) reportou um lucro líquido ajustado de R$ 8,8 bilhões no segundo trimestre de 2023, valor 11,7% maior que o resultado do mesmo período de 2022 e 2,8% superior ao do primeiro trimestre de 2023

resultado do Banco do Brasil veio acima do esperado pelo consenso Refinitiv, que previa lucro líquido de R$ 8,592 bilhões no segundo trimestre. Por mais um trimestre o BB bateu o resultado líquido recorrente do Itaú (ITUB4), de R$ 8,74 bilhões, divulgado ontem.

Entre janeiro e junho, o lucro do BB subiu 19,5% em relação ante igual intervalo do ano passado, para R$ 17,335 bilhões. O banco público, o segundo maior do País em ativos, tem sustentado resultados acima dos pares de capital privado diante de uma carteira de crédito mais protegida da inadimplência trazida pela alta dos juros e da inflação a partir do ano passado.

Outro indicador relevante sobre bancos é o retorno sobre patrimônio líquido (ROE) do BB, que neste 2º trimestre ficou em 21,3%, uma alta de 0,3 ponto percentual na comparação com os três primeiros meses do ano. Um ano antes, o ROE estava em 20,8%. Um ROE acima de 20% é considerado ‘extremamente forte’ pelo mercado.

patrimônio líquido do Banco do Brasil é de R$ 167,680 bilhões, alta de 7,5% em um ano.

As receitas com prestação de serviço – aquelas taxas que cobram dos correntistas – totalizaram  R$ 8,286 bilhões, uma alta de 5,6%.

A margem financeira do banco, que mede o resultado com operações que rendem juros, foi de R$ 22,887 bilhões, crescimento de 34,2% em um ano puxada pelas operações de tesouraria. A receita financeira com operações de crédito foi de R$ 33,614 bilhões, 28,3% maior que no mesmo intervalo de 2022, e 4,1% maior em três meses.

O resultado da tesouraria foi de R$ 11,631 bilhões, alta de 56,1% em um ano, e avanço de 15,3% em um trimestre. O banco tem apresentado resultado mais forte nessa frente que os pares do setor privado, graças a posições de mercado majoritariamente pós-fixadas, ou seja, que variam junto com as flutuações dos juros.

O BB encerrou o trimestre com R$ 2,103 trilhões em ativos, um aumento de 0,6% em relação a igual período do ano passado, e baixa de 0,5% em três meses.

Além de Banco do Brasil, confira outros destaques desta quarta-feira:

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