Prio (PRIO3) recua após queda na produção em setembro; veja detalhes
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As ações da Prio (PRIO3) estão recuando mais de 1% na manhã desta terça-feira (7), negociadas a R$ 37,55 por volta das 11h40. A queda ocorre após a divulgação dos dados operacionais da petroleira referentes a setembro, que mostraram retração na produção mensal e no desempenho de alguns campos de exploração.

Segundo divulgado pela Prio na noite de ontem, a produção consolidada atingiu 71.269 barris de óleo equivalente por dia (boe/dia) no mês, uma redução de 22% em relação a agosto. No acumulado do terceiro trimestre, a média foi de 88.168 boe/dia, queda de 11,9% em comparação com o segundo trimestre.
As vendas de petróleo totalizaram 2,7 milhões de barris em setembro, recuo de 10,5% ante o mês anterior. Ainda assim, no trimestre, o volume comercializado somou 8,84 milhões de barris, alta de 8,2% frente ao segundo trimestre.
Dados de produção da Prio (PRIO3)
De acordo com a empresa, a queda na produção foi impactada principalmente pela paralisação temporária do Campo de Peregrino. O local ficou fora de operação durante o mês após a suspensão do FPSO determinada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para auditoria de integridade.
O Campo de Albacora Leste também apresentou retração, de 13,9%, alcançando 23.654 boe/dia, em razão de falhas em um compressor de gás.
Já o Campo de Frade teve leve baixa de 0,8%, com 33.290 boe/dia. No cluster de Polvo e Tubarão Martelo, a produção foi de 14.325 boe/dia, queda de 8,7% em relação a agosto, devido à parada no poço TBMT-6H, que voltou à operação em 15 de setembro após reparos na bomba.
Em relatório, o Itaú BBA destacou que a produção da Prio (PRIO3) em setembro foi negativamente afetada pela interrupção em Peregrino e por falhas técnicas em Albacora Leste. “Acreditamos que a extensão total do impacto negativo ainda possa exercer pressão sobre o papel”, disse o BBA.