O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos cresceu 2,1% no quarto trimestre do ano passado, segundo as informações divulgadas pelo Departamento do Comércio norte-americano nesta quinta-feira (30). No último trimestre, a expansão da economia do país também foi de 2,1%.
Segundo o jornal “Wall Street Journal”, os principais especialistas do país esperavam um crescimento do PIB próximo de 2%, alinhado com o que foi divulgado.
A expansão do indicador no último trimestre de 2019 reflete o desempenho do comércio, à medida que as exportações foram elevadas enquanto as importações caíram.
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Além disso, os gastos dos consumidores caíram e o investimento empresarial apresentou uma retração pelo terceiro trimestre seguido, enquanto o investimento residencial reportou alta. Os gastos atrelados ao consumo pessoal cresceram 1,8%, após um aumento de 3,2% no terceiro trimestre e de 4,6% nos três meses anteriores.
Esta tendência, segundo o mercado, deve continuar. O Federal Reserve (Fed), na última quarta-feira (29), decidiu manter inalteradas a taxa básica de juros dos Estados Unidos no intervalo de 1,5% e 1,75%. O Banco Central norte-americano realizou uma reunião do comitê de política monetária (Fomc, na sigla em inglês).
Comentando a decisão, a diretoria do Fed informou em nota que “o Comitê considera que o patamar atual da política monetária é apropriado para apoiar a expansão sustentada da atividade econômica, fortes condições do mercado de trabalho, e inflação retornando ao objetivo simétrico de 2% do Comitê”.
Mais uma vez, o Banco Central dos EUA resistiu as pressões do presidente Donald Trump. Recentemente, o mandatário acusou várias vezes o Fed, que é independente do governo, nos últimos meses de não estar cortando adequadamente os juros.
O atual crescimento do PIB, que começou em meados de 2009, se tornou, em julho do ano passado, o mais longo já registrado. No entanto, o ritmo médio de crescimento, que não conseguiu ficar muito acima de 2%, permanece abaixo da taxa de 2,9% durante a expansão de 2001 a 2007 e a taxa de 3,6% entre os anos 1991 e 2001.
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