Suécia suspende pagamentos para Pfizer por incertezas sobre doses

A Agência de Saúde da Suécia interrompeu os pagamentos da vacina da Pfizer (NYSE: PFE) contra a covid-19. As autoridades procuram esclarecimento sobre a quantidade de doses disponíveis em cada frasco.

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A Pfizer, que elabora a vacina juntamente com a farmacêutica alemã BioNtech, havia informado que cada frasco tinha cinco doses. No entanto, o jornal sueco ‘Dagens Nyheter’ informou que a farmacêutica cobrou por seis doses em cada frasco.

“Isso é inaceitável. Se um país tem a possibilidade de receber só cinco doses, ele recebeu menos dose pelo mesmo preço”, disse o coordenador da companha de vacinação, Richard Bergström, ao jornal DN.

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Por sua vez, o epidemiologista-chefe do governo, Andres Tegnelli, afirmou ao veículo sueco que os pagamentos serão suspenso “até que nós tenhamos clareza sobre o que se aplica”.

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O governo da Suécia agora quer que a Comissão da União Europeia (UE), que foi quem assinou o contrato, se reúna com a Pfizer para esclarecer sobre o acordo das doses e quantas de fato foram compradas.

Pfizer volta ao cronograma original de entrega de vacinas à UE

A companhia farmacêutica norte-americana Pfizer voltou ao cronograma original de entrega de vacinas à União Europeia em 25 de janeiro.

Na semana passada, a empresa havia informado que voltaria ao cronograma e também que haveria um aumento no ritmo das entregas a partir de 15 de fevereiro. Frente a isso, a companhia destaca que, será possível cumprir o acordo firmado com a UE para o primeiro trimestre do ano e fornecer “significativamente” mais doses ao bloco no segundo trimestre.

Na quinta-feira (15), a Pfizer havia anunciado que iria reduzir temporariamente o ritmo de fornecimento das vacinas aos países da Europa, devido à uma “reorganização” da capacidade produtiva.

A farmacêutica explicou, através de comunicado, que “a Pfizer e a BioNTech desenvolveram um plano que permitirá o aumento de escala das capacidades de fabricação na Europa e fornecerá significativamente mais doses no segundo trimestre”. “Para conseguir isso, certas modificações nos processos de produção são necessárias agora”, completa a farmacêutica.

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Poliana Santos

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