Petrobras (PETR4) vai destinar R$ 300 milhões para subsidiar gás de cozinha

O conselho de administração da Petrobras (PETR4) aprovou na última quarta-feira (29) a criação de um programa social subsidiado pela estatal. Com isso, vai destinar R$ 300 milhões, por um perído de 15 meses, para apoiar famílias em situação de vulnerabilidade social na compra de insumos essenciais, com foco no gás liquefeito de petróleo (GLP), conhecido como gás de cozinha.

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Segundo a Petrobras, o programa social visa alinhar a atuação social da empresa ao praticado por outros pares de mercado e se justifica pelos efeitos da situação excepcional e de emergência decorrentes da pandemia da Covid-19.

“Somos uma empresa socialmente responsável e comprometida com a melhoria das condições de vida das famílias, particularmente das mais vulneráveis”, diz comunicado ao mercado da petroleira.

Em texto, a Petrobras afirma que a pandemia e todas as suas consequências trouxeram mais dificuldades para as pessoas em situação de pobreza. “Tal fato alerta a Petrobras para que reforce seu papel social, contribuindo ainda mais com a sociedade”, afirma Joaquim Silva e Luna, presidente da estatal, em nota.

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O modelo do programa social ainda está em fase final de estudos, incluindo a definição do critério de escolha das famílias em situação de vulnerabilidade.

A Petrobras também busca por parceiros que possam somar esforços e ampliar o valor a ser investido no subsídio ao gás de cozinha, com a possibilidade da criação de um fundo que permita que outras empresas venham a aderir ao projeto.

Moody’s eleva rating da Petrobras

A agência de classificação de risco Moody’s elevou o rating da Petrobras de Ba2 para Ba1, com perspectiva estável, informou nesta terça-feira (28).

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Em comunicado, a agência diz que a mudança é motivada primariamente pelo desempenho operacional e financeiro “forte” da empresa, bem como por suas “métricas de crédito sólidas”. A Moody’s ressalta que o rating Ba1 da Petrobras está um degrau acima do rating soberano Ba2 do Brasil.

De acordo com a agência, a classificaçãao tem como base o perfil de crédito da estatal, consideravelmente mais forte do que o soberano, “incluindo a resiliência comprovada da Petrobras a condições econômicas e de negócios adversas, como a observada em 2020.”

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Útima cotação

Após as operações de mercado de quarta-feira (29), a cotação da Petrobras fechou em alta de 1,67%, com as ações PETR4 sendo negociadas a R$ 27,39.

Nos últimos 12 meses, as ações preferenciais da Petrobras acumulam 51,17% de valorização, valendo R$ 28,99 na máxima e R$ 16,19 na mínima.

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Com informações de Estadão Conteúdo. 

Monique Lima

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