Grana na conta

Petrobras (PETR4): produção total de óleo e gás recua 2,1% no 4T22; veja números

A produção total da Petrobras (PETR4) de petróleo e gás recuou 2,1% no quarto trimestre de 2022 no comparativo com igual período do ano anterior, com 2,646 milhões de barris por dia (bpd). Em 2021, foram 2,704 milhões de barris por dia.

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Segundo o relatório de produção da Petrobras, divulgado na noite desta quarta (8), no acumulado do ano de 2022, foram produzidos 2,684 milhões de barris por dia. É uma queda de 3,2% se comparado com a produção acumulada do ano anterior, que foi de 2,774 milhões de barris por dia.

Já a produção média comercial da Petrobras foi de 2,325 milhões de barris diários de óleo no 4T22, queda de 3,3% na comparação com um ano atrás. Na comparação anual, a queda foi de 4%, saindo de 2,460 milhões de barris diários em 2021 para 2,361milhões de barris diários em 2022.

Apesar das quedas na produção, a petroleira ponderou que a performance operacional do trimestre esteve em linha com o 3T22. Os resultados obtidos se deram, principalmente, pela alavancagem de produção da plataforma de Guanabara, início de produção da P-71 e de poços novos da Bacia de Campos.

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Em linha com 3T22, mas em queda em relação a 2021

A produção de óleo, LGN e gás natural da Petrobras teve queda de 2%, para 2,611 milhões de bpd no último trimestre de 2022. No mesmo período de 2021, a produção foi de 2,663 milhões bpd. No acumulado do ano, recuo de 3,1%, saindo de 2,732 milhões de bpd para 2,648 milhões de bpd.

Já a produção de óleo da Petrobras caiu 1,9%, para 2,111 milhões de barris por dia. No quarto trimestre de 2021, a produção foi de 2,151 milhões barris por dia. No comparativo anual, a queda foi de 3,1%, indo de 2,211 milhões de barris por dia em 2021 para 2,142 milhões de barris por dia no ano passado.

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Enquanto isso, a produção de gás da Petrobras recuou 2,5% no 4T22 para 500 milhões de barris de óleo equivalente (BOE). No período equivalente do ano anterior, foram 513 milhões de BOE. Na comparação anual, o recuo foi de 3,1%, passando de 505 milhões de BOE para 521milhões de BOE.

Por fim, a produção pré-sal cresceu 2,4% no 4T22 (1.639 Mboed) em relação ao mesmo período de 2021 (1.601 Mboed). O avanço também foi registrado na comparação anual, em que a produção total saiu de 1.616 Mboed para 1.635 Mboed.

Confira mais detalhes os resultados de produção da Petrobras na tabela abaixo:

Outros destaques do relatório da Petrobras:

  • A produção do pós-sal foi de 401 Mbpd, 7,6% inferior ao trimestre anterior, principalmente em função do maior volume de perdas devido a manutenções e intervenções, das paradas para descomissionamento das plataformas P-18, P-19 e P-20, além do declínio natural de produção;
  • A produção em terra e águas rasas, por sua vez, foi de 71 Mbpd, em linha com o 3T22;
  • A produção no exterior foi de 35 Mboed, referente aos campos da Bolívia, Argentina e Estados Unidos, em linha com o 3T22.

Refino, transporte e comercialização

Segundo o relatório da Petrobras, as vendas de derivados no último trimestre do ano ficaram em linha com as do 3T22, refletindo maiores vendas de gasolina e querosene de aviação (QAV) e redução de vendas nos demais derivados.

“O aumento das vendas de gasolina ocorreu em função da sazonalidade do consumo e maior competitividade do derivado. As maiores vendas de QAV se deveram à recuperação frente ao impacto da Covid-19 no setor aéreo. Já a redução nas vendas dos demais derivados no 4T22 deve-se principalmente à sazonalidade do consumo de diesel e venda de quantidades adicionais de nafta no 3T22″, explica a petroleira.

Em relação à produção de derivados, houve redução de 1,5% no 4T22 em relação ao 3T22. Segundo a Petrobras, isso ocorreu com as paradas programadas das unidades de destilação e coque da REPAR e ao desinvestimento da REMAN.

“A nossa produção em 2022 teve redução de somente 6% e as vendas caíram 3% quando comparadas ao ano anterior, mesmo com o desinvestimento da RLAM no final de 2021, cuja capacidade correspondia a cerca de 13% do total do nosso parque”, destaca a Petrobras.

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Janize Colaço

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