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Petrobras (PETR4): CVM não viu irregularidades em Assembleia Geral

Petrobras (PETR4)

Decisão de reduzir dividendos da Petrobras (PETR4) pode ser repentina, diz BTG Pactual. Foto: Divulgação

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) não apontou irregularidades no processo de votação dos membros do Conselho de Administração da Petrobras (PETR4) durante a Assembleia Geral Extraordinária (AGE) feita no dia 12 de abril. É o que diz a estatal, que enviou comunicado à autarquia.

Segundo o documento, já enviado à CVM, a Petrobras ressalta que não foi identificada justa causa para o pedido de paralisação da AGE formulado por Conselheiro fiscal durante a reunião.

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Além disso, a estatal lista que:

O documento aponta ainda que houve equívoco em orientação de voto por parte de consultoria internacional contratada por investidores; e que há complexidades na cadeia de votação que podem gerar limitações para acionistas estrangeiros, diante das peculiaridades do sistema brasileiro.

Por fim, diz a Petrobras, a CVM formulou recomendações à estatal e à B3, com o intuito de aprimorar o processo de votação em Assembleias. A estatal não detalha, no entanto, quais foram as recomendações.

“A companhia dará prosseguimento às suas avaliações sobre a cadeia de votação e reitera seu compromisso com a transparência”, conclui a estatal.

Petrobras reafirma política de preços após fala de Bolsonaro

A petroleira reafirmou na noite deste sábado (29) a sua política de preços, também por meio de documento enviado à CVM. Segundo o comunicado, a estatal “monitora permanentemente o mercado e, a partir de uma percepção de realinhamento de patamar, seja de câmbio, seja de cotações internacionais de petróleo e derivados, realiza reajustes de preço”.

“Os estudos e monitoramentos elaborados pelas áreas técnicas de comercialização da Petrobras suportam a tomada de decisão e a proposição de reajustes de preço, sendo observado permanentemente o ambiente de negócios e o comportamento dos seus competidores, visando um posicionamento competitivo adequado”, acrescenta.

A reafirmação da política ocorre um dia após o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmar publicamente que a companhia estaria estudando a possibilidade da existência de uma política que permita “previsibilidade no aumento”.

A apoiadores, o mandatário disse que a medida não significa uma ingerência sobre a empresa, mas criticou a política atual de preços logo em seguida, quando também citou a troca de presidentes da petroleira.

“Eu troquei o comando da Petrobras. No começo foi um escândalo, interfere. É para interferir mesmo, eu não sou o presidente?”, disse Bolsonaro.

Com informações do Estadão Conteúdo

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